Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares - PeNSE
O que é a Pesquisa PeNSE?
A Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares (PeNSE) é uma pesquisa realizada com escolares adolescentes, desde 2009, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com o apoio do Ministério da Educação (MEC). A pesquisa é realizada por amostragem, utilizando como referência para seleção o cadastro das escolas públicas e privadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.
Para que serve a Pesquisa PeNSE?
A PeNSE faz parte das ações do Ministério da Saúde na investigação da frequência e da distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre adolescentes escolares brasileiros.
O objetivo da pesquisa é subsidiar o monitoramento de fatores de risco e proteção à saúde de escolares do Brasil. Além disso, identifica as questões prioritárias para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde em escolares, em especial o Programa Saúde na Escola (PSE).
Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a implantação e manutenção de sistemas de vigilância de fatores de risco à saúde dirigidos aos adolescentes.
Pesquisa PeNSE 2019
Em 2019 foi coletada a 4ª edição da PeNSE. O questionário da pesquisa aborda os quatro fatores de risco em comum para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) (tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada e consumo de álcool) e, também, os seguintes temas: aspectos socioeconômicos; contexto social e familiar; experimentação e consumo de drogas; saúde sexual e reprodutiva; violência, segurança e acidentes; percepção da imagem corporal, entre outros.
Além disso, a PeNSE também abrange informações sobre características do ambiente escolar aos quais os adolescentes incluídos na pesquisa estão expostos.
Para a edição de 2019, foi obtida uma amostra nacional única com aproximadamente 188.000 estudantes, de escolas públicas e privadas, com representatividade para estudantes de 13 a 17 anos para comparabilidade internacional com o Global School Based Student Health Survey (GSHS da OMS/CDC) que está presente em mais de 90 países.
Esta amostra visa representar estudantes em diferentes grupos etários com o objetivo de responder à demanda de monitoramento em alunos mais novos e mais velhos, dado que os comportamentos diferem segundo as idades.
Foram coletados dados de aproximadamente 4.361 escolas, de 1.288 municípios brasileiros.
Com os resultados da PeNSE, os profissionais dos setores de saúde e educação tem acesso a informações fundamentais para a orientação e a avaliação de um conjunto de políticas destinadas aos adolescentes escolares.
Histórico de edições
Em 2009, a PeNSE coletou informações de 60.973 estudantes do 9º ano do ensino fundamental em 1.453 escolas públicas e privadas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, sendo representativo apenas para essas localidades. O relatório completo, assim como as tabelas e microdados da pesquisa, podem ser acessados no site do IBGE.
Em 2012, foram coletadas informações de 109.104 escolares do 9º ano do ensino fundamental em 2.842 escolas públicas e privadas nas 26 capitais, Distrito Federal e demais municípios em cada uma das cinco Grandes Regiões. Dessa forma, a representatividade da amostra foi ampliada para além das capitais e DF, alcançando Grandes Regiões e Brasil. O relatório completo, assim como as tabelas e microdados da pesquisa, podem ser acessados no site do IBGE.
Na terceira edição da pesquisa que ocorreu em 2015, a coleta abrangeu escolares de escolas públicas e privadas localizadas nas zonas rurais e urbanas das 26 capitais, DF e municípios das Grandes Regiões brasileiras.
Importantes inovações foram introduzidas nesta edição da PeNSE. Uma das mais significativas foi a disponibilização de dados oriundos de dois planos amostrais distintos, que contemplam, respectivamente, escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental (amostra 1), e escolares de 13 a 17 anos de idade frequentando as etapas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental (antigas 5ª a 8ª séries) e da 1ª a 3ª série do ensino médio, no ano de referência da pesquisa (amostra 2).
A primeira amostra, tradicional da PeNSE e representativa para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Capitais, permitiu a comparação temporal nas capitais dos estados e o Distrito Federal nas três edições da pesquisa, e no Brasil e Regiões a partir de 2012.
A segunda amostra, representativa para Brasil e Grandes Regiões, possibilitou, entre outros aspectos, melhor identificação e acompanhamento de fatores relacionados ao desenvolvimento físico-biológico e ao tempo de exposição às condições de risco para o grupo etário considerado, permitindo o acompanhamento das metas do Plano Global de DCNT para essa faixa etária. Além disso, permitiu maior comparabilidade com indicadores internacionais, em especial aqueles provenientes da Pesquisa GSHS (Global School Based Student Health Survey), desenvolvida pela OMS.
Outra novidade foi o retorno da aferição de peso e altura para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), realizada anteriormente em 2009, para os escolares de 13 a 17 anos (amostra 2). Em 2012 os valores de peso e altura foram apenas autorreferidos.
Os relatórios completos, assim como tabelas e microdados da pesquisa, estão disponíveis no site do IBGE.
A cada edição são agregadas inovações tecnológicas, revisão do questionário, expansão da amostra, que se justificam em função de novos contextos sociais, demandando novos temas a serem explorados e melhor compreendidos junto a este público.
Temas abordados
Alguns temas avaliados pela PeNSE estão dispostos a seguir:
QUESTIONÁRIO DO ALUNO |
QUESTIONÁRIO DA ESCOLA |
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Publicações: