Riscos ao utilizar equipamentos piratas
Todos nós devemos nos proteger dos perigos causados pelos produtos não homologados. Veja a seguir alguns exemplos dos riscos ao adquirir equipamentos sem certificação.
Produtos e equipamentos irregulares são vendidos à população por diversos meios, incluindo lojas físicas e comércio eletrônico. Grandes redes varejistas já foram flagradas anunciando e comercializando produtos não homologados.
A certificação de aparelhos celulares ou smartphones e seus acessórios, como baterias e carregadores, é realizada após a comprovação de cumprimento de uma série de requisitos técnicos.
São verificados aspectos relacionados:
- À proteção à saúde, como o limite da emissão de radiação não ionizante
- À segurança, como a resistência contra superaquecimento e vazamentos tóxicos, e
- À compatibilidade com a rede de telecomunicações do País.
Ao adquirir um produto não homologado, o consumidor pode arriscar a própria saúde e segurança, bem como ter limitações em seu acesso aos serviços de telecomunicações.
As frequências utilizadas pelas redes sem fio no Brasil não são as mesmas que as utilizadas em outros países. Quem utiliza, por exemplo, um roteador sem fio sem homologação corre o risco de ter limitações em seu acesso à internet, visto que o equipamento utilizado pode estar operando em faixa de frequências destinada a outros serviços, prejudicando não só a própria conectividade, como pode interferir nas redes de outros usuários.
Para que sejam certificados, produtos destinados à recepção de sinais de TV a cabo ou de vídeo sob demanda (Netflix, Amazon Prime, GloboPlay, etc), devem comprovar a proteção dos dados do usuário. Produtos não homologados podem acessar conteúdo protegido por direitos autorais, o que é crime, bem como podem conter falhas de segurança, permitindo a hackers o acesso a dados pessoais dos usuários, como informações financeiras ou arquivos e fotos que estejam armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede doméstica.
Equipamentos de rede como roteadores, cabos óticos e cabos de pares metálicos são avaliados quanto à sua característica construtiva para assegurar a qualidade das redes de telecomunicações.
Produtos ofertados ao mercado sem certificação e homologação da Anatel podem ter sido construídos com materiais mais baratos, como por exemplo a substituição do cobre pelo alumínio, o que afeta a velocidade de tráfego, prejudicando a conexão dos usuários à Internet.