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Anatel publica estudo sobre ampliação da banda larga no Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disponibilizou, a partir desta terça-feira (5/12) no Portal online da entidade, a íntegra dos resultados do Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo, realizado entre 2016 e 2017, indicou que a demanda reprimida por acesso à Internet no país pode chegar a 11,6 milhões de domicílios.
Segundo os documentos publicados pela agência reguladora, no Brasil há 39,1 milhões de domicílios com acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G na telefonia móvel e, se o acesso a esses serviços de telecomunicações fosse universalizado, haveria a inclusão de mais 6 milhões de domicílios. O número pode ser ainda maior, com a entrada 11,6 milhões de residências, resultando em 50,7 milhões de domicílios no total, se com o aumento da rede houvesse redução nos preços cobrados aos usuários.
O objetivo do Acordo Anatel-Ipea é gerar dados que possam orientar a adoção de uma política de expansão da banda larga no Brasil. “Uma boa escolha de política pública deve ser aquela que contempla a priorização com base no mercado potencial, pois é aquela que gera o maior ganho econômico além de atender os diferentes seguimentos da população”, informa o estudo.
De acordo com o texto do documento, na expansão da banda larga, a priorização do mercado potencial é o que gera maior retorno econômico, seguido pelo tamanho da população. Assim, por esses critérios, a população jovem e a de baixa renda seriam mais beneficiadas com a ampliação do acesso à Internet.
No entanto, o estudo também informa que no país um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à Internet do que um domicílio rural. Para realização da pesquisa, foram utilizados dados do Censo 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).