Turismo
Acre | Amapá | Amazonas | Rondônia | Roraima |
A Suframa apoia as atividades relacionadas ao setor turístico em sua área de atuação, Amazônia Ocidental e Macapá/Santana (AP), em parceria com as entidades gestoras desse segmento. Dentre suas principais ações, destacam-se:
• Participação em eventos e reuniões organizadas pelo Ministério do Turismo (MTUR) como, por exemplo, as reuniões do Conselho Nacional do Turismo, onde tem dois representantes: um titular e um suplente;
• Acompanhamento da elaboração e ajustes do Plano Nacional de Turismo, junto ao MTUR;
• Acompanhamento da elaboração de Plano Estadual de Turismo nos Estados de sua área de jurisdição;
• Análise e apoio em projetos de infraestrutura turística da sua área de jurisdição;
• Articulação com órgãos oficiais e entidades de turismo;
• Realização de parcerias, objetivando a elaboração, acompanhamento e execução de projetos de desenvolvimento para os Estados da área de atuação da Suframa;
• Apoio e elaboração de estudos e pesquisas para a região.
Acre
Localizado no centro da Pan-Amazônia, o Acre está integrado aos demais estados do Brasil, à Bolívia e ao Peru. Nessa região, num raio de 750 quilômetros, vivem 30 milhões de pessoas de diferentes culturas.
Somente nesse Estado, em seus 16 milhões de hectares de floresta tropical, com a maior biodiversidade do planeta, vivem 700 mil habitantes, dentre eles, 15 mil são índios, espalhados em 32 reservas indígenas, constituindo 14 nações que preservam as suas tradições étnicas. É uma sociedade única de preservação de valores e costumes da “Florestania”, que são os princípios de respeito ao meio ambiente e a multiplicidade sociocultural.
Desde sua ocupação, o Acre chamou a atenção do mundo com a produção da borracha. Quase cem anos depois, Chico Mendes morreu em defesa da floresta e se tornou símbolo mundial do ambientalismo. De seu legado, o Estado criou programas de desenvolvimento sustentável, incluindo o turismo com fortalecimento de iniciativas comunitárias e programas de preservação do meio ambiente, se integrando à indústria de transformação de matéria-prima florestal em produtos de exportação.
Na capital, Rio Branco, vivem 350 mil habitantes que têm a hospitalidade como característica. É uma cidade tradicional e ao mesmo tempo moderna, iluminada, limpa, organizada e segura. Nos últimos anos, um projeto de urbanização expandiu as vias de tráfego e as áreas de lazer, melhorando o transporte público e o bem-estar da população e dos visitantes, qualificando-a para a realização de grandes eventos e para receber turistas nacionais e estrangeiros.
Projetos no Acre
• Apoio ao turismo de fronteira com a consolidação da Avenida Internacional, em Brasileia;
• Integração turística, econômica e cultural na fronteira do Brasil com a Bolívia (Ponte Binacional – interliga Brasileia, no Acre, e Cobija, na Bolívia);
• Reestruturação da área de turismo e lazer do Igarapé do Preto, em Cruzeiro do Sul;
• Projetos de melhoria da infraestrutura viária de rodovias, ramais e vicinais em todo o Estado.
Amapá
O marco do meio do mundo fica no Estado do Amapá. O lugar imaginário, mas de presente simbolismo, é o ponto de encontro dos hemisférios Norte e Sul do planeta onde se dá o Equinócio, espetáculo único em que o Sol projeta sua sombra perfeitamente na linha imaginária do Equador e faz dia e noite possuírem a mesma duração.
Turistas também podem se encantar com a Fortaleza de São José de Macapá, bela construção do gênero, uma das sete maravilhas do Brasil, ou se aventurar com o incrível fenômeno natural da pororoca, uma onda que no Amapá resulta do encontro das águas do Oceano Atlântico com as do rio Araguari. É considerada a onda mais longa do mundo, podendo atingir de três a seis metros de altura, dezenas de metros de extensão e duração de mais de uma hora.
As belezas naturais se espalham pelos dezesseis municípios do Estado, cujo cenário reúne os avanços da modernidade e a preservação ambiental, sendo o Amapá um dos lugares menos desmatados do mundo: apenas 4% de área devastada. São reservas extrativistas e indígenas, estações ecológicas e parques nacionais.
O folclore é a explosão cultural mais rica da região, em festas realizadas em vários municípios do Estado, preservando e divulgando as raízes do povo.
Se o turista escolher os prazeres do Amapá pela porta da cozinha, experimentará delícias preparadas com o que há de mais natural na mata, dos peixes às sobremesas típicos. Uma culinária brasileiríssima, com forte base indígena e que evoca paladares excepcionais.
Projetos no Amapá
• Infraestrutura turística da Orla de Macapá;
• Construção de ponte sobre o rio Vila Nova, em Macapá;
• Infraestrutura e urbanização da Rua Claudomiro Moraes, em Macapá.
Amazonas
Visitar o Amazonas é surpreender-se a cada braço do rio e a cada metro quadrado de urbanidade da moderna capital, Manaus, que ainda guarda imagens do Ciclo da Borracha nos prédios e monumentos.
É lugar onde convivem, de maneira integrada, a natureza, o homem e a tecnologia. De um lado, um moderno Polo Industrial com fábricas de várias nacionalidades. De outro, a maior biodiversidade do planeta, com 98% de suas florestas preservadas.
À hotelaria convencional e de lazer somam-se exóticos hotéis de selva. O Estado é ótimo para a prática do ecoturismo, com sua exuberância de grandes rios, matas, cavernas, cachoeiras e montanhas que concentram uma incrível variedade de fauna e flora.
A maior manifestação folclórica é o boi-bumbá, que tem seu ápice em Parintins, com a disputa entre Caprichoso e Garantido. Na capital, a vida cultural é intensa, tanto histórica quanto artística, com a realização do internacional Festival de Ópera.
Para conhecer a cidade é preciso ir ao Centro, onde boa parte de sua história é contada por seu rico patrimônio arquitetônico.
A praia da Ponta Negra reúne natureza, diversão e funcionalidade, com opções de cultura e esporte gratuitos. Seu calçadão é ideal para passeios de bicicleta, caminhadas ou o simples encontro com os amigos.
Bares e restaurantes da orla, alguns com música ao vivo, servem de sanduíches e pratos nacionais até a culinária regional. Sem falar no Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões e diversos outros prazeres da cidade.
Projetos no Amazonas
• Programa 'Zona Franca de Portas Abertas';
• Construção, melhoria e ampliação de aeroportos em Japurá, Juruá, Nova Olinda do Norte e Lábrea;
• Melhoria da infraestrutura turística das orlas de Boa Vista de Ramos, Anori, Autazes, Iranduba, Itapiranga e Novo Aripuanã;
• Construção de praças de alimentação e centros culturais em Tabatinga, Codajás, Autazes e Iranduba;
• Melhoria da infraestrutura do complexo turístico de Maués;
• Restauração do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, estrutura turística e reurbanização da Praça da Saudade, em Manaus;
• Infraestrutura turística na Baixa de São José, no município de Parintins;
• Infraestrutura turística no município de São Sebastião do Uatumã;
• Cursos de Qualificação Profissional em idiomas e gestão turística em comunidades;
• Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar;
• Projeto de Capacitação e Qualificação profissional nos bumbás Garantido e Caprichoso, no município de Parintins.
Rondônia
O Estado de Rondônia foge das viagens convencionais. Poucos lugares têm um ecossistema tão diversificado, incluindo a Floresta Amazônica, cerrado e Pantanal do Guaporé, com praias, ilhas e baías que encantam os visitantes. A Reserva Extrativista do Lago do Cuniã é rica em fauna e flora. O boto tucuxi e o peixe-boi, no rio Madeira, hipnotizam. O encontro das águas dos rios Mamoré e Pacaás Novos, em Guajará-Mirim é, como o próprio nome diz, um encontro com a natureza.
Poucos lugares oferecem tantos tipos de turismo, como o de aventura, com ralis, pesca esportiva, caminhadas ecológicas, escaladas, descida de corredeiras e saltos de pontes. O turismo cultural é dotado de um acervo valioso e de personagens tradicionais, como os seringalistas e seringueiros, os ribeirinhos e os povos indígenas.
Rondônia é um Estado novo, com fortes traços indígenas e diversas influências culturais que, ao longo do tempo, formaram uma cultura única, miscigenada, como em nenhum outro local. Essa cultura está presente na gastronomia rica, no fantástico folclore, na beleza do artesanato e na intrigante medicina popular – que se notabiliza pela cura com remédios e ervas naturais.
É marcado por histórias fascinantes, como a épica Ferrovia Madeira-Mamoré, marco inicial da sua consolidação, e pelo Real Forte Príncipe da Beira. A BR 364 acompanha a antiga linha telegráfica. Poucos lugares têm um povo tão alegre, divertido e hospitaleiro. Um estado natural de todos que vêm para cá.
Projetos em Rondônia
• Melhoria da infraestrutura de Parques de Exposição de dez municípios;
• Reforma do Terminal Rodoviário de Colono, em Cacoal;
• Melhoria da infraestrutura de acesso ao porto de Porto Velho;
• Pavimentação e melhoria de estradas, rodovias, ramais e vicinais em todo o Estado.
Roraima
Na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Caburaí demarca o domínio brasileiro no extremo norte. Roraima faz parte de uma Amazônia diferente e é pouco conhecido pelos brasileiros.
Boa Vista, a terceira capital planejada do Brasil, com ruas largas, arborizadas e traçado urbanístico moderno, integra a arquitetura portuguesa do século XIX à contemporaneidade. Um lugar tranquilo, com um povo hospitaleiro, alegre e acolhedor com jeitinho interiorano.
Três tipos de ecossistemas dividem o Estado em três regiões turísticas.
Ao norte, cenário de serras e recursos hídricos de exótica beleza, estão os municípios de Amajarí, Bonfim, Normandia, Pacaraima e Uiramutã. Neste, fica o ponto mais setentrional do País, o Monte Caburaí.
A área central abrange Alto Alegre, Boa Vista, Cantá, Iracema e Mucajaí, com áreas de savanas ou lavrados. Nesse contexto, a capital serve de polo indutor de turistas para os demais produtos e serviços turísticos disponíveis.
Ao sul estão Caracaraí, Caroebe, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz do Anauá, em uma área de florestas densas e rios caudalosos propícios à prática da pesca esportiva, onde estão localizados diversos hotéis de selva.
Roraima possui vocação natural para o ecoturismo, destacando-se também o turismo rural, a produção associada ao turismo - artesanato das comunidades tradicionais ribeirinhas e indígenas, reunindo riquezas culturais singulares, que propiciam a inesquecível experiência de uma viagem na terra de Makunaima.
Projetos em Roraima
• Revitalização do Parque Anauá, em Boa Vista;
• Melhoria da infraestrutura turística da orla de Boa Vista;
• Apoio à implantação do Centro de Informações Turísticas, em Boa Vista;
• Ponte em concreto sobre o rio do Apiaú, no município de Mucajaí.