Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA)
Criado em 2002 no âmbito do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade Amazônica (PROBEM), o então Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), atual Centro de Bionegócios da Amazônia, contava com uma estrutura física de 12 mil metros quadrados de área construída que incluía mais de 30 unidades componentes, dentre as quais laboratórios, núcleo de produção de extratos, planta piloto industrial e incubadora de empresas, entre outros equipamentos e instalações.
Localizado no Distrito Industrial de Manaus, o CBA teve desde o início sua gestão e administração executadas principalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a qual, por meio de portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) à época, não apenas cedeu os principais recursos para a sua construção, como também instituiu o projeto estruturante do Centro e criou as condições iniciais para sua operação.
Ao longo de mais de 20 anos, enquanto o governo federal buscava a definição da personalidade jurídica e do melhor modelo de gestão para o CBA, a Suframa continuou incumbida das principais responsabilidades financeiras e administrativas relacionadas ao Centro. Embora a falta de personalidade jurídica do CBA impactasse no planejamento e na execução de ações estratégicas e operacionais, o Centro conseguiu, ainda assim, executar ao longo das últimas décadas diversos projetos científicos e tecnológicos em parceria com a academia e com instituições públicas e privadas, consolidando-se no cenário regional, nacional e internacional como instituição de referência para ações de aproveitamento econômico, racional e sustentável da biodiversidade da região amazônica.
Vale destacar, também, a atuação em conjunto, desde o ano de 2015, por meio de Termo de Execução Descentralizada, entre a Suframa e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que colaborou para a melhor gestão de recursos e para a continuidade das atividades do CBA.
Atualmente, após a assinatura, em 2023, do contrato de gestão do novo CBA que enseja a administração do Centro na forma de uma Organização Social (OS) por um consórcio formado por instituições sem fins lucrativos - a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) -, espera-se que o Centro possa fortalecer sua capacidade orçamentária e estrutural e impulsionar a missão de desenvolver tecnologias e novos negócios a partir do aproveitamento sustentável dos recursos naturais da biodiversidade, em especial da Amazônia, atuando de forma integrada com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), incubadoras, aceleradoras e empresas de base tecnológica na execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na região.
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