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Workshop com a participação da Suframa entrega 30 recomendações para uma política de desenvolvimento da Amazônia
Documento traz, em destaque, a necessidade de ampliação dos recursos para a região (Fotos: Layanne Raquel/Suframa)
Em uma solenidade que contou com a presença de autoridades como o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o workshop "Iniciativas de Pesquisa e Inovação para a Amazônia" foi encerrado nesta quinta-feira (5), no auditório do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), com a entrega de uma “Declaração” de 30 princípios e critérios norteadores para a construção de uma política nacional de fomento à ciência, tecnologia e inovação na Amazônia. O documento validado e que será entregue ao presidente Lula pelo próprio Padilha, foi construído em meio a um processo de discussão que, segundo os organizadores, reuniu mais de 70 representantes de 43 instituições do governo, academia, empresas e organizações sociais.
O workshop foi promovido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), e a Secretaria de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com apoio do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
A Suframa participou dos dois dias de programação, que também contou com a presença do presidente da Finep, Celso Pansera, e do secretário de Economia Verde do MDIC, Rodrigo Rollemberg, entre outras autoridades.
“O resultado desse evento organizado em Manaus é, com certeza, um grande passo para o fortalecimento do próprio CBA e da política relacionada à ciência, tecnologia e inovação na Amazônia. Política essa que já vem sendo fomentada pela Suframa durante as nossas jornadas de integração com os diversos estados da nossa área de atuação, e que tem no presidente Lula um grande incentivador”, frisou o superintendente Bosco Saraiva.
Declaração
O objetivo da Declaração, que será ainda aprimorada, é construir consensos sobre os critérios orientadores para o desenvolvimento do ecossistema produtivo e de ciência, tecnologia e inovação amazônico e, em especial, para as agências de fomento e sistema financeiro, a fim de promover o desenvolvimento sustentável da região de forma coordenada e coerente. O documento traz, em destaque, a necessidade de ampliação dos recursos para a região.
Propostas
Entre as propostas debatidas nos dois dias de encontro, algumas já estão em andamento. É o caso da Iniciativa de Projetos de Alto Impacto para a Amazônia, um formato de consórcios entre pesquisadores, instituições de pesquisa e empresas, que traz o desafio de promover crescimento econômico orientado pela sustentabilidade, inclusão social e geração de empregos de alta qualificação; os arranjos territorializados de conhecimento para a Sociobioeconomia; a Rede Amazônica de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade; e o Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica.
A meta é unir esforços dos mais variados grupos de pesquisa, em torno de um projeto mais amplo que envolva a parceria entre ICTs e empresas.