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Universitários da Unir recebem aula sobre SUFRAMA e ZFV
Com o objetivo de massificar as informações sobre o projeto Zona Franca Verde (ZFV) e sua implementação no Estado de Rondônia, técnicos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) estiveram, na noite dessa quarta-feira (10), no campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir) para ministrar palestra a alunos dos cursos de Ciências Contábeis, Desenvolvimento Regional e Administração. A iniciativa buscou, ainda, uma maior integração e aproximação entre a autarquia e a academia, de forma a espraiar os conhecimentos acerca da ZFV e fomentar pesquisas sobre o tema.
A equipe da SUFRAMA, composta por técnicos das coordenações gerais de Estudos Econômicos e Empresariais (Cogec), Desenvolvimento Regional (CGDER), Cadastro e Controle de Mercadoria Nacional (CGMEC), Controle de Importação e Exportação (CGIEX), Análise de Projetos Industriais (CGPRI) e Comunicação Social (CGCOM), foi recebida pela diretora do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Rondônia (Nucsa/Unir), Gleimiria Costa, e pelo professor e pesquisador do Departamento Acadêmico de Ciências Sociais e Ambientais da Unir (Dacsa), Fábio Casara.
Durante a apresentação inicial, a economista e coordenadora geral da COGEC, Ana Maria Souza, buscou situar os acadêmicos acerca da evolução história do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), desde sua criação oficial, em 1967, até o advento da ZFV, criada por decreto presidencial no fim de 2015 e aprovada pelo Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS) em fevereiro de 2016. Explicitando os ‘ciclos’ pelos quais passou o modelo ZFM – como a implantação do Polo Industrial de Manaus (PIM), a abertura comercial no País e a criação das Áreas de Livre Comércio (ALCs) –, Ana Souza apresentou dados sobre o avanço do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) especificamente em Rondônia, após a implementação da Área de Livre Comércio no município de Guajará-Mirim. “Como estamos no meio acadêmico, é importante analisarmos os dados de desenvolvimento da região. De 1991 a 2000, já vimos efeitos da criação da ALC, com a chegada de atividades econômicas mais dinâmicas e a implementação da academia, com respostas positivas desta. Em 2010, o IDH saiu de baixo para médio no Estado”, pontuou a coordenadora.
Ana Souza explicou ainda sobre os incentivos da Zona Franca Verde e os benefícios para as ALCs e para a Amazônia Ocidental. "A intensificação do adensamento das cadeias produtivas, a internacionalização da indústria local e a irradiação dos efeitos positivos do projeto em sua área de abrangência devem alavancar o progresso nas Áreas de Livre Comércio", disse a coordenadora.
Em seguida, o administrador e coordenador geral da CGDER, Vitor Lopes, fez uma apresentação aos estudantes que tratou sobre os projetos que podem promover a interiorização do desenvolvimento, a ampliação da competitividade sistêmica e o efeito multiplicador de investimentos na região. Lopes afirmou que uma reaproximação da SUFRAMA com Rondônia – Estado que em passado recente foi beneficiado por diversos convênios firmados com a autarquia – pode trazer ganhos em diversas frentes. “Em pouco menos de um ano, a atual gestão da SUFRAMA vem estreitando a relação com o Estado. Três visitas recentes a Rondônia, inclusive com a presença da Superintendente Rebecca Garcia e do Superintendente Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Marcelo Pereira, mostram a intenção de retomar a atuação conjunta para projetos estruturantes na região, como ocorreu há alguns anos”, disse Lopes.
Agradecimento
A diretora do Nucsa/Unir, Gleimiria Costa, mostrou-se satisfeita pelas apresentações realizadas e parabenizou o esforço da SUFRAMA em disseminar as informações, também, no meio acadêmico. “Somos muito agradecidos por todo esse conhecimento compartilhado por vocês. Em nome do Nucsa, agradeço a vinda da equipe da SUFRAMA e torço para que essa iniciativa seja cada vez mais constante. Assim, podemos disseminar o conhecimento com nossos pares, que muitas vezes precisam de apoio para saber o que fazer com uma região como a da Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, com mais de 90% de área de preservação”, finalizou.