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Superintendente Rebecca Garcia visita a Fucapi
A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, visitou nesta quarta-feira (6) a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), acompanhada dos superintendentes adjuntos Marcelo Pereira (Planejamento e Desenvolvimento Regional) e Leonardo Perdiz (Executivo). Na ocasião, os dirigentes da autarquia conheceram os projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que estão sendo desenvolvidos pela instituição.
Durante apresentação institucional, o diretor de tecnologia da Fucapi, Niomar Lins Pimenta, ressaltou a contribuição histórica da Fundação, implantada em 1982, para o desenvolvimento científico e tecnológico da região, com destaque para invenções históricas como a urna eletrônica, além de outras tecnologias desenvolvidas por seus estudantes, que vão desde o robô que resolve problemas de Sudoku a aplicativos de cunho social, como o que facilita a comunicação via celular (ou relógio de pulso) entre portadores de paralisia cerebral com seus cuidadores.
Para Rebecca Garcia, toda a estrutura das instalações, a qualidade dos laboratórios e o nível dos projetos e serviços desenvolvidos na Fucapi são uma demonstração do que se consegue fazer com a aplicação dos recursos de P&D na região. "O que precisa é o mercado conhecer o resultado dessas pesquisas e descobrir esses produtos com alto potencial de negócios”, frisou a superintendente.
P&D
A respeito da gestão dos recursos de P&D, a diretora-presidente da Fucapi, Iza Assef, defendeu a ideia de que metade do valor total arrecado seja destinado compulsoriamente a projetos considerados estratégicos e com alto impacto no futuro. “Hoje, compreensivamente, as empresas investem esse dinheiro pensado apenas em desenvolver produtos. Precisamos ir além, pensar o que vai acontecer lá na frente, qual será o rumo das tecnologias. A aplicação dos recursos seria melhor utilizada se fosse para isso e a SUFRAMA poderia assumir esse papel de governança”, salientou Assef.
Ao final da visita, a superintendente da SUFRAMA propôs a realização de um workshop voltado para empreendedores com o objetivo de viabilizar a fabricação, em escala industrial, de produtos da biodiversidade amazônica. “Pode ser uma forma de apresentar novos caminhos, oportunidades e negócios. Vimos aqui uma mostra de produtos com alto apelo internacional e potencial de exportação feitos com base em extratos de açaí, castanha da amazônia, jambu, amendoim da Amazônia e que devem ser conhecidos, especialmente, pelos empresários. Todos irão ganhar. As instituições que desenvolveram as pesquisas, os empresários que farão bons negócios e o nosso Estado que terá uma elevação da sua balança comercial”, concluiu Rebecca.