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Superintendente Rebecca Garcia reúne-se com embaixadora da Nicarágua
A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, recebeu, nesta quinta-feira (28), a visita de cortesia da embaixadora da Nicarágua, Lorena Del Carmen Martínez. O objetivo da visita diplomática foi conhecer o funcionamento da Zona Franca de Manaus (ZFM) e verificar quais práticas e medidas do modelo ZFM poderiam ser replicadas nas zonas francas existentes no país da América Central.
“A Nicarágua passou por muitos momentos difíceis como guerras e pobreza. Agora, está em um momento político de reconstrução nacional e por isso estamos buscando experiências internacionais de promoção do desenvolvimento. Queremos saber um pouco mais sobre a ZFM, as dificuldades encontradas e as ações que deram certo”, frisou Lorena Martínez.
A superintendente Rebecca Garcia destacou que a SUFRAMA tem bastante interesse no tema, uma vez que, além de atuar estrategicamente para se consolidar como agência indutora do desenvolvimento sustentável, a autarquia também desenvolve ações com o objetivo de aprofundar as relações bilaterais e efetivar negócios mutuamente vantajosos entre os países. “A SUFRAMA, por exemplo, contribuiu com a Zona Franca da Terra del Fuego, na Argentina, que repetiu várias medidas da ZFM como o Processo Produtivo Básico (PPB) e já está obtendo bons resultados econômicos”, salientou.
Logística
Técnicos da SUFRAMA também fizeram uma palestra institucional à diplomata, apresentando o funcionamento detalhado da ZFM, sua história, a regulação dos incentivos fiscais, as perspectivas da Zona Franca Verde e os projetos estratégicos do Plano Diretor da ZFM até 2036.
Na temática da logística, a embaixadora pontuou alguns detalhes sobre a construção do Canal da Nicarágua, uma alternativa ao Canal do Panamá de acesso ao Oceano Pacífico. “Atualmente, o estudo técnico está na parte conclusiva e está analisando os impactos ambientais e arqueológicos da construção, o que é uma fase sempre delicada. Há uma empresa chinesa que recebeu a concessão para administrar o futuro canal por 50 anos e prevê que a construção irá demorar dez anos. A ideia do Canal da Nicarágua é de complementariedade ao do Panamá e acreditamos que a obra vai garantir desenvolvimento não apenas para o nosso país, mas também para todas as Américas”, observou a diplomata.