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Suframa prestigia Feira de Tecnologia e Inovação da Fundação Matias Machline
Apresentação nos laboratórios foi dividida nos seguintes níveis: Fontes Renováveis e Cidades Inteligentes, Soluções Industriais, Tecnologias voltadas para Saúde e Agricultura, Multiverso e Games, e Tecnologias voltadas para Educação e Sociedade (Fotos: Isaac Júnior/Suframa)
A Suframa teve acesso, nesta sexta-feira (30), ao resultado final dos projetos desenvolvidos por mais de 300 alunos finalistas do ensino médio, durante a Feira de Tecnologia e Inovação da Fundação Matias Machline, em Manaus. Ao todo foram apresentados 96 trabalhos tecnológicos voltados para educação, saúde, meio ambiente, cultura, acessibilidade, entre outros.
O evento de "entrega dos resultados" foi aberto no auditório Soon Nam Park e prosseguiu pelos laboratórios, com o acompanhamento do superintendente Bosco Saraiva e técnicos da Autarquia.
Durante a apresentação dos trabalhos, os estudantes foram avaliados por um corpo de 107 especialistas, entre professores, colaboradores e representantes de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). O certame dá direito a uma dupla certificação e a apresentação nos laboratórios foi dividida nos seguintes níveis: Fontes Renováveis e Cidades Inteligentes, Soluções Industriais, Tecnologias voltadas para Saúde e Agricultura, Multiverso e Games, e Tecnologias voltadas para Educação e Sociedade.
Na avaliação do superintendente Bosco Saraiva, a realização do evento foi relevante, porque representa uma prestação de contas à sociedade, do que é produzido na Fundação Matias Machline, além de servir de vitrine para os estudantes em termos profissionais. "Muito interessante. É o tipo de feira que não deveria ser feito em apenas um dia. Eu recomendo que as pessoas venham e possam conhecer esses trabalhos", sugeriu.
De acordo com o diretor Acadêmico e Pedagógico da instituição, Marcos Roberto de Paula, a feira recebe muitos representantes da indústria local. Boa parte deles faz parte do processo de avaliação, mas outros vão ao encontro para conhecer os projetos desenvolvidos. "É um processo fundamental para os nossos estudantes, na medida em que é a construção do processo de conhecimento deles. Ao longo dessas três séries do ensino médio eles pensam, transformam aquilo que até então era uma ideia, num protótipo que pode ser empregado depois, de forma concreta, na sociedade", justificou.
Um desses protótipos é o mobile que auxilia no tratamento ao diabetes (foto principal), que foi apresentado pelas alunas Yasmim Castro, Vitória Regina e Renata Modesto. Além de ajudar o portador nos cuidados diários que deve ter com a doença, o aplicativo apresenta um biosensor que realiza a medição da glicemia de forma minimamente invasiva (sem ser agressiva).
Outro projeto, mostrado pelo pessoal do curso de informática, apresenta um sistema web que direciona para o aprendizado da história cultural do Estado do Amazonas. A tecnologia também envolve o público infantil, por meio de jogos interativos.