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SUFRAMA participa nesta quinta-feira de nova audiência pública sobre o licenciamento ambiental do Terminal Portuário das Lajes
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) participa nesta quinta-feira, 27, no município de Careiro da Várzea (distante 22 km de Manaus em linha reta), de nova audiência pública sobre o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) relativos à construção do Terminal Portuário das Lajes. A audiência será realizada às 9h, na comunidade São Francisco, na Costa da Terra Nova.
Esta será a segunda audiência pública sobre o empreendimento que a SUFRAMA participará em menos de uma semana. No último sábado, 22, a autarquia esteve presente nas discussões realizadas na Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste, que reuniram aproximadamente 500 pessoas, entre moradores do bairro, dirigentes de órgãos governamentais, parlamentares estaduais e municipais e representantes de associações comunitárias.
Na ocasião, representada pelo coordenador de Análise de Projetos de Engenharia e Arquitetura, Luis Flávio Brandão, a SUFRAMA afirmou-se favorável à construção do Terminal Portuário das Lajes e apresentou os motivos que a levaram a assumir tal posição.
Os argumentos estão centrados, sobretudo, nos benefícios logísticos, sociais e econômicos que o projeto trará ao Estado do Amazonas e, mais especificamente, ao Polo Industrial de Manaus (PIM). Entre os benefícios, a autarquia aponta que o Terminal Portuário das Lajes tem uma localização estratégica em relação ao Distrito Industrial, permitindo a baixa interferência no tráfego urbano de veículos e possibilitando uma logística mais eficiente no transporte de cargas, com aumento da competitividade do PIM e redução dos custos para as empresas.
De acordo com a superintendente da SUFRAMA, Flávia Grosso, a autarquia posiciona-se ao lado das instituições representativas da Indústria, Comércio e Agricultura do Estado do Amazonas que já se mostraram favoráveis ao novo porto fluvial. Ela afirma que o empreendimento é de extrema importância para o PIM, à medida que reforçará a estrutura portuária da cidade e contribuirá para solucionar deficiências logísticas que constituem obstáculos tradicionais para o fortalecimento do parque industrial amazonense.
“As dificuldades logísticas da Região foram a razão maior para a instituição do modelo Zona Franca de Manaus, há mais de quarenta anos. Este é mais um empreendimento resultante da política de atração de investimentos da SUFRAMA que será decisivo para potencializar as atividades do PIM enquanto polo exportador e importador de produtos. Uma vez que o projeto atenda a todas as recomendações relativas à preservação e à interação com o patrimônio ambiental da Região, esperamos que as discussões avancem e culminem na viabilização do empreendimento, que terá um papel importante no desenvolvimento da nossa economia”, afirmou a superintendente.