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Suframa participa do evento 'Programas Prioritários da Amazônia' e sugere maior visibilidade para iniciativas em PD&I
Um dos pontos destacados pelo superintendente Algacir Polsin está relacionado à necessidade de se espraiar o modelo ZFM para o restante da região (Fotos: Isaac Júnior/Suframa)
A Suframa participou na manhã dessa segunda-feira (5), na empresa CITS da Amazônia, do evento "Programas Prioritários da Amazônia - Oportunidades e Resultados". A atividade foi coordenada pela própria CITS, em parceria com a Softex e o Idesam, com o objetivo de apresentar os avanços alcançados em programas voltados para a Indústria 4.0 e Modernização Industrial (PPI4.0), ao Empreendedorismo Inovador (PPEI) e à Bioeconomia (PPBio).
Durante a cerimônia de abertura, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, destacou o aumento no número de entidades credenciadas para receber recursos da Lei de Informática, na Zona Franca de Manaus, além de ressaltar a necessidade de se dar maior visibilidade aos projetos de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) em nível regional e em benefício do próprio ecossistema.
“Eu peço a vocês que usem, com critério, os recursos de PD&I. Elevem o máximo possível o sarrafo, de maneira que a gente contribua para o desenvolvimento regional, por meio desses recursos, e possa dar respostas de nossas entregas à sociedade, com transparência, legalidade e visibilidade”, frisou Polsin.
O evento na CITS reuniu o conjunto dos três programas prioritários que estão em atuação hoje na Suframa e contou com a participação de 49 executores, entre institutos, universidades e startups. Compõem o programa de Indústria 4.0, do qual o CITS é coordenador, 37 parceiros, 50 empresas investidoras e 98 projetos em execução, com recursos de obrigação de PD&I, que envolvem desde a capacitação até projetos com alta tecnologia, como inteligência artificial para melhorar o processo produtivo de algumas indústrias.
A Softex – uma organização social civil de interesse público (Oscip) que atua há 25 anos em prol do fomento da transformação digital brasileira nas áreas de tecnologia e inovação – trabalha nos seguintes eixos de atuação: educação empreendedora focada na formação do ecossistema; ideação, prototipação, investimento e fomento; e preparação de empresas para Open Innovation. Ao todo são 26 projetos em iniciação, 48 em prospecção, 130 em portfólio, 600 pessoas impactadas e 18 instituições executoras.
Com 18 anos de atuação, o Idesam começou o ano de 2022 com nove projetos e vai finalizá-lo com 21 projetos em execução. Na busca por fomentar, incentivar e estruturar novos modelos de desenvolvimento para a Amazônia, que gerem qualidade de vida para suas populações, conservem a floresta e combatam os efeitos da emergência climática, o instituto trabalha com 12 cadeias produtivas em cinco estados.
Ao todo são mais de 200 iniciativas no banco de projetos e startups, 34 projetos concluídos/em desenvolvimento, 31 empresas investidoras, 27 ICTs e startups executores, entre outros números.
Vetores
Outro ponto destacado no encontro está relacionado à necessidade de se espraiar o modelo ZFM para o restante da região, assim como importância de se diversificar e projetar, para reduzir a dependência, com a utilização de vários outros vetores econômicos na região.
“A sociedade nos cobra isso. Então, se vocês querem ser beneficiados, contribuam para isso. Fazendo entregas e divulgando essas entregas”, ressaltou Algacir Polsin.
Tour
Após a cerimônia de abertura e a consequente apresentação dos resultados, os participantes do evento fizeram um tour pela exposição de projetos apresentados pelos vários institutos e startups.