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SUFRAMA participa de seminário amazônico de discussões sobre o modelo ZFM
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) participou nessa quinta-feira (15) do seminário “A nova conjuntura nacional, regional e internacional – desafios para o Modelo Zona Franca de Manaus”, promovido pela Associação Panamazônia, no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com participação de representantes das classes acadêmica e empresarial da região, órgãos governamentais e sindicatos, entre outros.
Representada no evento pelo superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Elilde Menezes, que foi um dos palestrantes na mesa de tema “Integração regional e perspectivas para a economia do Amazonas e para o modelo Zona Franca de Manaus”, a autarquia buscou com sua participação contribuir para as reflexões sobre as conjunturas, dinâmicas e propostas de fortalecimento do modelo ZFM, tanto no sentido de aprimorar as bases do modelo de desenvolvimento atualmente implantado quanto de buscar opções para potencializar a economia regional a partir de alternativas sustentáveis.
Em sua palestra, o superintendente Elilde Menezes citou as diretrizes do planejamento estratégico da SUFRAMA, que privilegiam ações de Interiorização do Desenvolvimento, como a formação de capital intelectual e o apoio à produção e infraestrutura, visando sobretudo ao espraiamento dos benefícios sociais e econômicos do modelo para toda a área de atuação da autarquia. O superintendente também lembrou as dificuldades advindas com o contigenciamento dos recursos do orçamento da SUFRAMA e todo o esforço empunhado pela autarquia em prol da execução do projeto estruturante do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). “Com todas as dificuldades orçamentárias, temos buscado fomentar alternativas complementares ao modelo industrial por meio do desenvolvimento de projetos de aproveitamento das potencialidades regionais, ao mesmo tempo em que trabalhamos para promover a competitividade dos produtos do Polo Industrial de Manaus. Nossa idéia não é necessariamente nos tornarmos independentes dos incentivos fiscais, mas sim potencializar outras atividades da economia regional, com conseqüente ampliação da geração de emprego e renda para a população, a partir das vantagens proporcionadas por esses incentivos”, disse Elilde Menezes.
O secretário de Estado da Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, também foi palestrante da mesa e reconheceu a importância do modelo Zona Franca de Manaus para a economia e para a preservação ambiental da região, mas disse que outras alternativas deveriam ser buscadas com urgência para dinamizar a geração de emprego e renda no Estado. Algumas alternativas, segundo Bezerra, poderiam ser projetos idealizados pela Sepror, muitos deles já em fase de desenvolvimento e que contam inclusive com parceria da SUFRAMA, visando ao fortalecimento da piscicultura, à construção de agroindústrias para beneficiamento de madeira, frutas, laticínios, peixes, fécula de mandioca e outras matérias-primas no Interior do Estado e à ampliação da produção de alimentos e de fibras vegetais. “Temos o polo eletroeletrônico mais dinâmico da América do Sul, mas o Estado do Amazonas depende em grande escala do PIM, o que é uma temeridade. É preciso continuar desenvolvendo a Zona Franca de Manaus, mas buscar alternativas urgentes e complementares ao modelo”, afirmou o secretário.