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Suframa e INPI fortalecem cooperação para impulsionar cultura de Propriedade Intelectual
Superintendente-adjunto Executivo, Frederico Aguiar (à direita), acompanhado do coordenador-geral de Desenvolvimento Regional, Igor Bahia (ao centro), na reunião com o representante do INPI, Rodinelli Borges, para tratar de fomento à cultura da Propriedade Intelectual (Foto: Divulgação/Suframa)
Os superintendentes-adjuntos de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, Waldenir Vieira, e Executivo, Luiz Frederico Aguiar, acompanhados do coordenador-geral de Desenvolvimento Regional, Igor Bahia, reuniram-se nesta quarta-feira (29), na sede da Autarquia, com o representante do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Rodinelli Borges, que está em Manaus para impulsionar a cultura da Propriedade Intelectual.
A Suframa e o INPI, juntamente ao Instituto Federal do Amazonas (Ifam), firmaram em 2022 um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o intuito de disseminar a cultura de inovação e proteção da propriedade intelectual na Amazônia Ocidental e Amapá. O objetivo é aumentar a utilização deste sistema pelos residentes na região, contribuindo para a execução das ações da Estratégia Nacional de Propriedade Intelectual.
Rodinelli Borges ressaltou a importância da aproximação entre Suframa e INPI, ambas Autarquias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para fomentar a cultura da PI na Amazônia Ocidental e Amapá. “Hoje a região amazônica é quem detém o menor número de registro de patentes, nesse sentido, é preciso conscientizar a região da importância de proteger e transferir a tecnologia para agregação de valor na região”, observou Borges.
O superintendente-adjunto Waldenir Vieira destacou que um dos principais objetivos da gestão é estimular projetos e processos inovadores, provenientes da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, para gerar ativos de PI que agreguem valor ao desenvolvimento da região amazônica.
Já o superintendente-adjunto Luiz Frederico Aguiar reafirmou a importância das parcerias institucionais e salientou que o ACT é crucial para aproximar atores estratégicos. “Precisamos proteger nossas descobertas inovadoras, principalmente aquelas advindas da nossa biodiversidade, e promover a transferência de tecnologia para geração de oportunidades de negócios. Esse é um exemplo que os grandes países desenvolvidos nos demonstram quando verificamos o seu alto grau de proteção dos seus ativos de propriedade intelectual”, ressaltou.
Como proposta, a Suframa sugeriu a realização de um grande evento para difundir a cultura da PI na Amazônia, visando aproximar o INPI da região.
Visita ao CBA
O representante do INPI, acompanhado de Igor Bahia, também visitou as instalações do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) como parte das ações do ACT, para que o servidor do INPI, que é examinador de patentes, conheça o Centro e aproxime a interação entre as instituições.
Bahia explicou que uma das metas do ACT é a realização de ações de mentorias em PI para projetos que são passiveis a obtenção de uma patente. “Nesse sentido, o papel da Suframa é atuar como facilitadora junto aos ecossistemas locais de inovação na promoção do programa e busca por potenciais mentorandos. Entendemos que o CBA tem um potencial de pesquisas a ser mentoradas pelo INPI”, disse.
A mentoria tem como objetivo estimular a demanda pelo uso do sistema de PI, com foco maior na ampliação do volume de patentes depositadas pelos residentes da Amazônia Ocidental e Amapá.