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SUFRAMA e Inmetro estreitam relações para aprimorar atividades do CBA
Com o objetivo de aprimorar as atividades realizadas pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), o superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da SUFRAMA, Marcelo Pereira, conheceu nesta segunda-feira (21) - à convite do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) - os laboratórios e as incubadoras associadas ao instituto, no Rio de Janeiro. A iniciativa estreita as relações entre os órgãos vinculados ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pode gerar ganhos significativos para as pesquisas realizadas no CBA a partir de insumos biológicos da região amazônica.
Segundo Pereira, com a nova dinâmica de trabalho do CBA será possível associar a capacidade dos laboratórios do Inmetro - com notória excelência na acreditação de produtos - às pesquisas realizadas no Centro de Biotecnologia da Amazônia que têm potencial de gerar produtos amazônicos para o mercado.
"Essa estratégia está alinhada à nova diretriz de trabalho do CBA. É importante estreitarmos essa relação com o Inmetro pela expertise que o instituto tem em desenvolver produtos a partir de seus laboratórios de pesquisa. Com certeza essa iniciativa traz um potencial enorme para os produtos amazônicos, que têm um apelo muito forte em todo mundo", disse Pereira.
Por ocasião da visita ao Inmetro, o superintendente proferiu palestra sobre o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e a captação de recursos para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na região. "Institutos associados ao CBA poderão pleitear recursos para P&D se concorrerem aos editais de chamamento do Centro", pontuou.
Para o diretor de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida do Inmetro, José Granjeiro, "a visita da SUFRAMA abre uma perspectiva enorme de colaboração entre os dois órgãos através dos laboratórios do CBA. A integração pode contribuir com os produtos amazônicos. O CBA tem uma capacidade considerável de realizar diversas análises químicas e microbiológicas, além de ter acesso ao patrimônio genético. Esperamos viabilizar produtos para o mercado, gerando divisas e ajudando a desenvolver a Amazônia".