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SUFRAMA conhece planos de expansão da Mondial no PIM
A atual situação econômica brasileira motivou diversos empresários a diminuírem o ritmo de investimentos em diversos segmentos produtivos no País. No Polo Industrial de Manaus (PIM), esta tendência não foi diferente. Mas algumas empresas vão na contramão desta iniciativa e, enxergando as oportunidades que se abriram diante do cenário da economia nacional, buscam ampliar e diversificar suas produções para aumentarem suas fatias de participação no mercado.
Uma dessas empresas, a Mondial – que produz eletroeletrônicos como aparelhos de DVDs e tablets –, foi visitada pela superintendente da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Rebecca Garcia, nessa quarta-feira (17). Para conhecer de perto a atuação e os planos de expansão da companhia no PIM, a superintendente se reuniu com o gerente industrial da fábrica, Luiz Freitas.
“Com pouco mais de dois anos de plena atividade no Polo Industrial de Manaus, temos uma produção crescente e um mercado que nos demanda sempre mais. Nosso estoque está cada vez menor, porque atuamos com produtos bastante procurados. Por este motivo, já estamos nos preparando para aumentar a capacidade operacional da empresa”, ressaltou Freitas.
Diante do sucesso da planta fabril na Zona Franca de Manaus (ZFM), que conta com uma área de 4.125m² e 168 funcionários, a Mondial já prevê o início de produção de outros produtos em sua fábrica no PIM, como uma caixa acústica portátil e aparelhos reprodutores de áudio portáteis (Boombox), cujos Processos Produtivos Básicos (PPBs) já estão estabelecidos para a região. Ambos devem ser fabricados ainda neste primeiro semestre de 2016. E a expectativa é de trazer para a região, também, a produção de aparelhos eletroportáteis – como panelas de pressão elétricas e fritadeiras a vapor – que, atualmente, são importados da Ásia pela empresa e não há fabricação em nenhuma região brasileira.
“Essa iniciativa vem ao encontro do que buscamos para a Zona Franca de Manaus. Trazer para a região a fabricação de produtos que, hoje, não geram emprego nem renda no País e que têm grande fatia de mercado. Assim, temos a possibilidade de diversificar a produção local e criarmos mais postos de trabalho no Brasil, gerando ganhos socioeconômicos em âmbito local e nacional”, destacou Rebecca Garcia.
PPB
Para que estas novas linhas de produção sejam implementadas na região, é preciso discutir e aprovar PPBs específicos, uma vez que não há no País fabricação destes tipos de produtos. “Já recebemos a demanda da empresa e estamos atuando junto aos ministérios (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação) para avançar nestes PPBs que, com certeza, trarão benefícios diretos a todos”, disse a superintendente.
Ao final do encontro, ficou acertada uma reunião da dirigente da SUFRAMA com a presidência da empresa, na primeira quinzena de março, em São Paulo.