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SUFRAMA avalia efeitos dos acontecimentos no Japão na produção do PIM
A SUFRAMA está analisando os efeitos da catástrofe ocorrida no Japão nos últimos dias sobre a produção das empresas do Polo Industrial de Manaus. “De imediato não deve haver grande impacto, porém vamos avaliar a situação caso a caso”, comentou a superintendente da autarquia, Flávia Grosso, considerando que muitas empresas japonesas instaladas no PIM dependem de insumos de suas matrizes, mas costumam manter algum estoque para o período de 30 a 60 dias. Ela também destacou que, de forma geral, as principais empresas japonesas instaladas no PIM têm um alto grau de nacionalização e de regionalização das etapas de produção.
“Lamentamos a tragédia e nos solidarizamos com a comunidade nipônica, que hoje reúne cerca de 32 empresas no PIM, especialmente dos segmentos de eletroeletrônicos e de duas rodas, e uma comunidade de 1.000 famílias no Amazonas, entre japoneses e descendentes”, disse a superintendente. Embora considere prematuro avaliar a situação de forma mais abrangente, uma vez que haverá impacto na economia japonesa, Flávia Grosso afirma que a SUFRAMA obterá informações mais detalhadas das empresas do polo que têm relação comercial com o Japão para verificar os reflexos na produção local.
O Japão é o terceiro maior exportador de insumos para o PIM, depois da China e da Coreia do Sul. No primeiro bimestre de 2011 foram importados US$ 233.5 milhões, em partes e peças para aparelhos receptores de sinais de televisão, partes e acessórios para motocicletas e para motores de explosão, tubos de borrachas vulcanizadas, circuitos integrados e máquinas e aparelhos mecânicos. As exportações totalizaram US$ 880.8 mil nesse período, em itens como obras de tântalos, peixes ornamentais vivos, relógios de pulsos, bebidas não alcoólicas, outras parte de motocicletas, motocicletas e cadeados entre outros.