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SUFRAMA apoia Polo Naval em congresso
Em mais uma ação em prol da consolidação e fortalecimento do Polo Naval do Amazonas, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) - em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan-AM) e o Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa do Amazonas (Sebrae-AM) – irá participar da 24ª edição do Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore (Exponaval). O evento, que será realizado de 15 a 19 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), é promovido pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena).
Realizado a cada dois anos, o congresso é considerado pelos empresários e profissionais do segmento como o mais tradicional e importante foro para apresentação e discussão de pesquisas e desenvolvimentos técnicos em projeto, construção e operação de navios e estruturas oceânicas. A edição deste ano coincide com o 50º aniversário da Sobena.
No estande institucional do Amazonas, as empresas Estaleiro Bibi, Estaleiro Rio Negro (ERIN), Estaleiro Nortoll, Marajó Diesel, Estaleiro Rio Amazonas (ERAM), além do Sindicato das Indústrias da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas (Sindnaval-AM), poderão divulgar seus produtos serviços, bem como formar parcerias comerciais. Há ainda a expectativa de que, durante o evento, alguns dos maiores estaleiros do País confirmem, oficialmente, a instalação de filiais no Estado. O que significaria a captação de milhões de reais de investimento para o polo em implantação no Amazonas e a geração de milhares de empregos diretos.
Polo Naval
A captação de novos negócios durante o Exponaval/Sobena 2012 se somarão ao projeto de implantação do Polo Naval do Amazonas. Segundo o Governo do Estado, o projeto prevê, na primeira etapa, a instalação de dois grandes estaleiros, seis médios estaleiros e mais 60 estaleiros de pequeno porte construidos em uma área de 38,8 quilômetros quadrados. Nesta fase, a expectativa é de criação de 20 mil empregos, com a movimentação de negócios de aproximadamente R$ 1 bilhão com a construção de barcos esportivos e de luxo, lazer, turismo, além de flutuantes, balsas e pequenas embarcações.
A segunda etapa do Polo Naval deve ser implantada no período de até 10 anos, em uma área de 63,47 quilômetros quadrados. A previsão é de geração de 30 mil empregos diretos. A área vai abrigar um grande estaleiro, cinco estaleiros médios e 80 pequenos estaleiros para reparos, náuticas e demais empresas da cadeia produtiva naval.
De acordo com o Sindnaval-AM, o setor naval do Amazonas é o segundo maior empregador do País com a geração de 13,3 mil postos de trabalho, à frente de importantes polos como Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Bahia. Nos próximos três anos, esse número deve mais do que dobrar, quando o Polo Naval estiver em plena operação. A estimativa é de que sejam empregadas 30 mil pessoas.
O setor celebra também a criação do curso de Engenharia Naval (com 42 vagas) por parte da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com vestibular agendado para os dias 10 e 11 de novembro. A graduação era uma reivindicação do segmento para atender à demanda crescente do Polo Naval da região, aumentando a oferta de profissionais da área.