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SUFRAMA apoia campanha de doação de leite materno no PIM
Uma campanha permanente para doação de leite materno no Polo Industrial de Manaus (PIM) foi o tema de uma reunião ocorrida nesta terça-feira (17) envolvendo representantes da SUFRAMA, da coordenação do Banco de Leite do Amazonas e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam).
O objetivo é aumentar o número de novas doadoras voluntárias e o volume de leite materno coletado e distribuído para recém-nascidos, especialmente prematuros de baixo peso internados em unidades de saúde. A ideia é sensibilizar empresários e trabalhadores do PIM para a importância da ação, que salva vidas e não traz nenhum prejuízo para a doadora.
“O leite materno é mais raro que o sangue, pois apenas mulheres lactantes podem doá-lo. Sabemos que, nas fábricas, muitas operárias lactantes precisam ir ao banheiro para retirar o acúmulo do leite. A intenção da campanha é evitar o desperdício e recolher esse leite para assim reduzirmos a mortalidade infantil”, afirma a coordenadora do Banco de Leite do Amazonas, Elizabeth Hardman.
Segundo o Ministério da Saúde, o consumo de leite materno é capaz de reduzir a mortalidade infantil (crianças menores de 5 anos) em até 13%. Um litro de leite humano é suficiente para auxiliar dez bebês prematuros. Atualmente, o volume de leite materno coletado representa de 55% a 60% da real demanda no País.
“O Dia Mundial de Doação de Leite Humano será celebrado no próximo dia 19, mas a meta é que essa campanha de doação seja permanente. E quem não pode doar leite, pode contribuir com a doação de potes de vidro para a coleta”, afirma a ouvidora da SUFRAMA, Márcia Álamo, acrescentando que a iniciativa é uma deliberação da superintendente Rebecca Garcia.
Ficou combinada uma reunião com a diretoria do Cieam, no próximo dia 25, para a definição da participação da indústria na campanha.
Benefícios
De acordo com o Ministério da Saúde, com o leite materno, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias. Além disso, a criança cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado. O aleitamento materno também diminui o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
Já para a mãe, a amamentação ajuda o útero a recuperar o tamanho original, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de adquirir diabetes ou de desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente com a amamentação.