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Secretário-executivo do Mdic fala em mais investimentos para a Zona Franca de Manaus
Durante a 255ª reunião do Conselho de Administração da SUFRAMA (CAS), o secretário-executivo do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixeira, apontou a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura na Zona Franca, com o uso de recursos da Taxa Administrativa cobrada das empresas do Polo Industrial de Manaus. “Temos que recuperar as taxas que a Suframa arrecada e envia para o Governo Federal”, explicou Teixeira. “O que a SUFRAMA arrecada ainda é muito maior do que o que ela recebe, então nós temos que buscar uma forma de compensar isso”, completou.
Uma das formas discutidas em reunião com o superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, e com o governador do Amazonas, Omar Aziz, seria ampliar os investimentos federais em infraestrutura na região. “Sabemos que a questão de infraestrutura é central para o polo como um todo, melhorar as estradas, poder dar mais qualidade na energia, cabeamento para a Internet e, este ano, com certeza, a gente vai ter soluções importantes para a região”, completou.
CBA na pauta
Entre as possibilidades de investimento, o ministro destacou a importância do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). “Tenho certeza que já no primeiro semestre vamos ter uma solução que vai colocar o CBA em uma marcha forçada para estar funcionando e (...) liderar a questão da biotecnologia no Brasil a partir da Amazônia”, disse o ministro.
Para o governador Omar Aziz, o CBA é uma das possibilidades já discutidas para o uso dos recursos federais. “Alternativa para que a gente possa tirar proveito da floresta e manter a floresta em pé está no conhecimento desta floresta e mais do que natural que a gente invista no Centro de Biotecnologia da Amazônia, que é o CBA”, disse Aziz.
Tal investimento é parte de uma ampla discussão em torno de uma alternativa sustentável para o futuro da região. Dentre os polos industriais que devem ser incrementados na ZFM, segundo o representante do Mdic, estão o farmacêutico e de cosméticos, que passam pela questão do CBA. “É preciso ter um olhar crítico e construir algo sustentável que dê à economia da região uma real alternativa de desenvolvimento”, resumiu o superintendente Thomaz Nogueira.