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Possibilidades da bioeconomia são reconhecidas por consulado japonês em Manaus
Cônsul identificou diversas oportunidades de trabalho conjunto com o CBA (Foto: Márcio Gallo/Suframa)
Com o interesse de verificar os diferenciais da bioeconomia amazônica e de que forma este segmento econômico sustentável pode favorecer a região e a relação bilateral entre o Amazonas e a comunidade nipônica, o cônsul-geral do Japão em Manaus, Masahiro Ogino, e a cônsul-geral adjunta do Japão, Reiko Nakamura, visitaram o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) nesta terça-feira (8). Eles foram acompanhados pelo superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Algacir Polsin, e pelo gestor do CBA, Fábio Calderaro.
Ao longo da agenda, além das explicações acerca das atividades praticadas no Centro pelos corpos técnico e científico da instituição, foi possível destacar aos cônsules sobre como a bioeconomia pode agregar regionalmente não apenas na questão econômica, mas também, principalmente, nos índices sociais da região, com benefícios a produtores e comunidades locais.
O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, destacou que se busca realizar um trabalho de integração do CBA com diversas instituições regionais, nacionais e internacionais para fomentar o segmento bioeconômico da Amazônia de forma a contribuir com a diversificação da matriz econômica atual da região, hoje alicerçada pelas atividades do Polo Industrial de Manaus (PIM), ampliando o desenvolvimento regional e espraiando as riquezas geradas para o interior da região.
O gestor do CBA, Fábio Calderaro, afirmou que a atuação do Centro tem diversos objetivos e muitos estão em níveis bastante avançados, "o que permite ao CBA prestar suporte em diferentes áreas, além de reduzir o risco tecnológico àqueles que pretendem atuar com a utilização de insumos amazônicos em seus processos de desenvolvimento de produtos e serviços", dentre tantos outros pontos positivos.
Possibilidades
Diante da variada gama de procedimentos demonstrada pelos pesquisadores durante a visita às juntas laboratoriais, Masahiro Ogino demonstrou satisfação em conhecer boa parte do que o CBA pode oferecer para a sociedade local e, também, para membros da comunidade nipônica que têm interesse em atuar ou que já atuam com insumos amazônicos. Para ele, que chegou à cidade há 8 meses e já visitou centros de referência de pesquisa da região, "há diversas possibilidades de atuação em conjunto com o CBA".
Ao final, foi proposta uma maior integração entre o CBA e o Consulado do Japão em Manaus no sentido de aproximar as instituições a fim de ampliar as relações de empresas nipônicas com atividades correlatas à bioeconomia amazônica, o que pode render frutos para os empresários estrangeiros e para produtores e comunidades regionais.