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Polo Naval atrai interesse de novos empresários
Dentro de pouco tempo, o polo naval do Amazonas pode ganhar novos investimentos. Um grupo de empresários de uma multinacional estrangeira do segmento naval com interesse em prospectar novos mercados esteve na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). O objetivo foi obter informações acerca do segmento instalado no Estado, bem como os benefícios concedidos pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) aos empresários interessados em fazer investimentos na região, incluindo parceria com empresas locais no setor metalúrgico.
Conhecido como um dos mais importantes produtores de sistema de reversores, o grupo empresarial planeja atuar na fabricação desse mesmo item, o que deverá “pesar” positivamente na balança comercial do Brasil, que importa grande parte do sistema de reversores de embarcações.
De acordo com a coordenadora de Estudos Econômicos e Empresariais da autarquia, Ana Maria Souza, as crescentes demandas surgidas recentemente por parte de empresários estrangeiros da área naval para implantação de novos empreendimentos na Zona Franca de Manaus mostra o grande potencial do segmento no Estado. Ela recorda que, desde o segundo semestre de 2010, comitivas da Itália, Espanha, Suíça, Coréia e China estiveram no Amazonas com o intuito de obter informações sobre o polo.
Para o presidente do Sindinaval, Matheus Araújo, as perspectivas para o segmento para este ano são bastante promissoras. Araújo destaca que, diferente dos demais polos instalados no País, o segmento naval do Amazonas conta com a vantaqem de ser incentivado por uma política de governo federal.
O Estado do Amazonas conta com aproximadamente 300 estaleiros em todo o Estado. Na orla de Manaus existem em torno de 60 estaleiros, porém, somente 26 são vinculados ao (Sindnaval). Destes, apenas sete possuem cadastros na SUFRAMA e usufruem dos benefícios do modelo Zona Franca de Manaus, razão pela qual é fundamental a construção de uma política de regulação do segmento, com vistas a trazer à formalidade as empresas do setor. Atualmente, são três os Processos Produtivos Básicos (PPBs) aprovados especificamente para o setor naval, entretanto, o segmento apresenta potencial para ampliação de novos PPBs que contribuirão para a formação da cadeia produtiva regional.