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Polo Industrial de Manaus fecha o primeiro semestre com R$ 73,8 bilhões de faturamento
O faturamento no 1º trimestre deste ano cresceu de forma expressiva em relação ao ano passado (Arte: Fábio Alencar/Suframa)
O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 73,8 bilhões no primeiro semestre do ano. O volume representa um crescimento de 59,33% em relação ao período de janeiro a junho do ano passado (R$ 46,3 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado no primeiro semestre de 2021 foi de US$ 13.7 bilhões, significando incremento de 46,79% na comparação com o mesmo intervalo de 2020 (US$ 9.3 bilhões).
Ainda de acordo com os dados dos Indicadores de Desempenho do PIM, as exportações do parque fabril manauara também fecharam o semestre em alta. As vendas externas totalizaram US$ 221.5 milhões, o que representa aumento de 30,97% em relação ao mesmo intervalo de 2020 (US$ 161.5 milhões).
Conforme as informações fornecidas pelas empresas incentivadas, o mês de junho registrou a ocupação de 99.167 postos de trabalho, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada. Até o primeiro semestre deste ano ocorreram 15.834 admissões contra 12.368 rescisões, perfazendo o saldo de 3.466 vagas. A média mensal até junho 2021 ficou estabelecida em 101.852 empregos.
Com R$ 20,1 bilhões (US$ 3.7 bilhões) faturados no primeiro semestre, o polo de Bens de Informática segue sendo, desde 2020, o maior responsável pelo resultado global do PIM, respondendo por 27,28% do total em moeda nacional. Em seguida estão os segmentos de Eletroeletrônico (R$ 16,1 bilhões e US$ 3 bilhões), com 21,84% e Duas Rodas (R$ 9,1 bilhões e US$ 1.7 bilhão), com 12,44% de participação no faturamento.
Dos 26 subsetores de atividades monitorados nos Indicadores do PIM, 25 apresentaram elevação no faturamento, em moeda nacional, na comparação entre o primeiro semestre de 2021 com o período igual de 2020: Bens de Informática (72,71% em real; 61,07% em dólar); Eletroeletrônico (36,32% em real; 25,26% em dólar); Duas Rodas (59,10% em real; 44,23% em dólar); Couro e similares (238,93% em real; 226,63% em dólar); Polo Termoplástico (113,23% em real; 85,92% em dólar); Têxtil(107,09% em real; 89,88% em dólar); Metalúrgico (63,87% em real; 51,43% em dólar), Químico (54,74% em real; 41,99% em dólar); entre outros.
Produtos
Entre os produtos que apresentaram incremento relevante de produção no acumulado do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se: home theater (246,60%); aparelhos de reprodução/gravação de áudio portátil - mp3/mp4- (137,84%); DVD inclusive blu-ray (116,39%); microcomputador portátil (93,10%); forno micro-ondas (90,09%); condicionador de ar split system (68,33%); motocicleta, motoneta e ciclomotores (45,16%), entre outros.
Em termos de volume de faturamento apresentado, os principais produtos fabricados pelo PIM no primeiro semestre deste ano foram: televisor com tela de cristal líquido (R$ 11,04 bilhões e US$ 2.05 bilhões); telefone celular (R$ 7,26 bilhões e US$ 1.35 bilhões); motocicleta, motoneta e ciclomotores (R$ 6,9 bilhões e US$ 1.29 bilhão); placa de circuito montada para uso em informática (R$ 5,11 bilhões e US$ 955.3 milhões); condicionador de ar do tipo split system (R$ 3,69 bilhões e US$ 682.8 milhões); forno micro-ondas (R$ 1,023 bilhão e US$ 190.8 milhões).
Análise
O superintendente da SUFRAMA, Algacir Polsin, avalia que os indicadores do primeiro semestre refletem a retomada dos patamares de produção anteriores à pandemia, com os empresários demonstrando otimismo no avanço da vacinação da população e na redução do distanciamento social. Conforme o superintendente, a expectativa é por um segundo semestre ainda mais positivo, pois esse período costuma apresentar os maiores índices de produção e faturamento do ano, inclusive contando com contratações temporárias promovidas pelos setores industrial, de comércio e serviços. “Recentemente, confiante em um segundo semestre ainda melhor, o Ministério da Economia revisou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País) passando de 3,5% para 5,3% em 2021”, explicou.