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PIM fatura valor recorde de R$ 145,5 bi até novembro de 2021
Faturamento praticamente dobrou nos últimos cinco anos (Arte: Fábio Alencar/Suframa)
O Polo Industrial de Manaus (PIM) obteve um faturamento acumulado recorde de quase R$ 145,59 bilhões até o penúltimo mês de 2021, o que representa um aumento de 32,13% em comparação ao valor alcançado de janeiro a novembro do ano anterior (R$ 110,18 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado até novembro do ano passado foi de US$ 27.07 bilhões, um incremento de 28,93% em relação ao mesmo intervalo de 2020 (US$ 20.99 bilhões). O bom desempenho é reflexo da força da indústria da ZFM em atender a demanda nacional aquecida, especialmente o comércio varejista ampliado, que por sua vez é fruto das medidas do governo federal, como o auxílio emergencial e Pronampe em 2021, por exemplo.
Os dados, parciais, fazem parte dos Indicadores de Desempenho do PIM, e revelam também que as exportações atingiram o volume de R$ 2,2 bilhões (U$ 415.93 milhões), significando aumento de 22,47% em moeda nacional e de 18,84% em dólar, na comparação até o undécimo mês do ano passado com o mesmo período do ano anterior.
Quanto à mão de obra, o mês de novembro também manteve o patamar atingido em todos os outros meses do ano passado, alcançando a marca acima dos 100 mil postos de trabalho (incluindo mão de obra temporária e terceirizada). As indústrias do Polo fecharam o mês de novembro com 101.877 trabalhadores empregados e com a média mensal acumulada de janeiro a novembro de 2021 em 103.232 postos de trabalhos. Já na comparação entre a média mensal de empregos de janeiro a novembro de 2021 (103.232) com o mesmo período de 2020 (94.663), houve um crescimento de 9,05%. Até o penúltimo mês de 2021 ocorreram 31.320 admissões e 23.946 demissões, perfazendo o saldo de 7.381 vagas. Destacando-se ainda que as ocupações diretas em mão de obra do PIM representam 81% da geração e manutenção dos empregos na industrial geral do Estado.
O polo de Bens de Informática faturou R$ 39,9 bilhões (US$ 7.43 bilhões) até novembro de 2021 e segue sendo a maior participação no resultado global de faturamento do PIM, respondendo por 27,46% (27,44% em dólar) do total. Em seguida estão os segmentos de Eletroeletrônico (R$ 31,4 bilhões e US$ 5.84 bilhões), com 21,61% e Duas Rodas (R$ 18,5 bilhões e US$ 3.45 bilhões), com 12,73% de participação em moeda nacional.
Dos 26 subsetores monitorados pelos Indicadores do PIM, 24 apresentaram crescimento na comparação (em moeda nacional) do faturamento acumulado até o penúltimo mês de 2021 com o mesmo intervalo de 2020. Em termos percentuais destacam-se os incrementos observados nos segmentos de Couros e similares (112,30%; em dólar: 114,02%; Têxtil (80,08%; em dólar: 74,94%); e Beneficiamento de borracha (61,86%; em dólar: 59,66%).
Produtos
Entre os produtos que apresentaram elevação relevante de produção no acumulado até novembro, em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se: microcomputador portátil (587,29%); DVD inclusive blu-ray (126,06%); tablet (98,69%); e home theater (76,99%).
Em termos de volume de faturamento apresentado, os principais produtos fabricados pelo PIM de janeiro a novembro de 2021 foram: televisor com tela de cristal líquido (US$ 4.05 bilhões e R$ 21,8 bilhões); motocicleta, motoneta e ciclomotores (US$ 2.61 bilhões e R$ 14,029 bilhões); telefone celular (US$ 2.60 bilhões e R$ 14,028 bilhões); placa de circuito montada para uso em informática (US$ 2.01 bilhões e R$ 10,8 bilhões); condicionador de ar do tipo split system (US$ 1.48 bilhão e R$ 8,02 bilhões); forno micro-ondas (US$ 370.6 milhões e R$ 1,99 bilhão); relógio de pulso e de bolso (US$ 197.4 milhões e R$ 1,06 bilhão); bicicletas inclusive elétricas (US$ 194.8 milhões e R$ 1,04 bilhão); auto rádio e aparelhos reprodutores de áudio (US$ 183.3 milhões e R$ 985,9 milhões); e receptor de sinal de televisão (US$ 101.9 milhões e R$ 546.5 milhões).
Avaliação
O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, avalia que os valores recordes, apurados nos indicadores de janeiro a novembro, demonstram o êxito do esforço coletivo empreendido por trabalhadores, empresários e agentes públicos no propósito de superar obstáculos impostos pela pandemia na atuação da indústria, como a necessidade de períodos de interrupção de produção e o desabastecimento de insumos. “Atingir números recordes em um ano tão desafiador quanto 2021 mostra, mais uma vez, a resiliência e a capacidade de superação do modelo Zona Franca de Manaus, assim como a mudança de hábitos da população no período de pandemia.”, ressaltou Polsin.