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P&D é debatido por professores de Institutos Federais e SUFRAMA
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) recebeu nessa quinta-feira (18) uma comitiva de professores de Institutos Federais de Educação do Amazonas (Ifam), Ceará (IFCE) e São Paulo (IFSP) que participam neste mês da Semana de Ciência e Tecnologia do Ifam. Eles foram recebidos na sala de reuniões do gabinete da autarquia pelo superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Marcelo Pereira, e por técnicos da Coordenação-Geral de Estudos Econômicos e Empresariais e da Coordenação-Geral de Gestão Tecnológica da SUFRAMA.
O encontro teve por objetivo debater os investimentos e perspectivas que envolvem os recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Zona Franca de Manaus (ZFM) e as consequências decorrentes das recentes modificações na Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, a Lei de Informática da ZFM.
Marcelo Pereira esclareceu que as ações desenvolvidas pela SUFRAMA com o suporte do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) vêm permitindo um avanço constante na fiscalização das aplicações de recursos de P&D e diversas áreas vêm sendo beneficiadas a partir da melhoria da gestão destes recursos. "Temos uma gama de atividades e produtos que podem ser alavancados a partir do P&D, como a fabricação de drones voltados a melhorar o combate a pragas que afetam a agricultura, desenvolvidos a partir de recursos de P&D, por exemplo", disse Pereira.
O superintendente adjunto de Planejamento ainda ressaltou que "os Institutos Tecnológicos de Educação, Ciência e Tecnologia precisam se aproximar de órgãos como a SUFRAMA para desenvolver pesquisas que possam quebrar barreiras" em prol da busca por inovações que beneficiem a sociedade. O fortalecimento dos investimentos em Start Ups voltadas a valorizar as potencialidades regionais também foi um dos assuntos tratados durante o encontro.
Ainda durante a reunião, os professores perguntaram sobre a visão de futuro da SUFRAMA diante das recorrentes mudanças da indústria mundial. Renato Freitas, economista da autarquia, explicou que a Superintendência historicamente se adapta às necessidades que se apresentam ao longo dos anos. "O Modelo Zona Franca de Manaus é resiliente, se adapta de acordo com as demandas do mercado. E mesmo o corpo técnico da autarquia busca promover ações que antecipem tais demandas. A desconcentração da industrialização no Amazonas com o advento da Zona Franca Verde, por exemplo, que busca incentivar a industrialização nas Áreas de Livre Comércio da ZFM. Migrar do estilo tradicional de indústrias para a indústria 4.0, as bioindústrias... temos diversas frentes de atuação", pontuou Freitas.