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Negócios e logística entre ZFM e Venezuela são discutidos em audiência na SUFRAMA
A superintendente da Zona Franca de Manaus, Rebecca Garcia, acompanhada da coordenadora-geral de Comércio Exterior da SUFRAMA, Sandra Almeida, recebeu, nesta terça-feira (10), na sede da SUFRAMA, o cônsul geral da Venezuela em Manaus, Faustino Ambrosini, para tratar, sobretudo, de assuntos relacionados ao comércio e à logística entre Brasil e Venezuela.
Ambrosini relatou que a participação de aproximadamente 70 empresários venezuelanos durante a oitava edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM), realizada em novembro do ano passado, em Manaus, gerou bastante interesse de empresários brasileiros, e que, por conta disso, seria interessante a realização de uma nova rodada de negócios, como um complemento à FIAM, na busca de consolidar os acordos. “Penso que podemos fazer um evento sistemático, com nossos empresários que estão interessados em vender para o Brasil e os empresários daqui interessados em negociar com a Venezuela”, afirmou o cônsul.
A superintendente Rebecca Garcia afirmou que irá analisar, junto aos técnicos da autarquia, a viabilidade da realização do evento. “Temos total interesse em estreitar as relações comerciais com a Venezuela e vamos buscar viabilizar esse encontro”, afirmou.
O cônsul também falou sobre a possibilidade logística para a Zona Franca de Manaus a partir do porto de Guanta, localizado na área metropolitana de Anzoátegui, a 335 quilômetros de Caracas. De acordo com Ambrosini, o porto está a apenas dois dias do Canal do Panamá e o trajeto terrestre entre Manaus e Guanta também tem duração de dois dias, o que reduziria significativamente a distância para o mercado asiático.
Rebecca informou ao cônsul que a SUFRAMA poderá analisar a realização de uma visita de prospecção ao porto de Guanta para dar início a estudos sobre essa rota logística para a ZFM. “As informações passadas sobre o porto de Guanta parecem interessantes para a redução de tempo no transporte das mercadorias do Polo Industrial de Manaus ao mercado asiático e também para a importação de insumos, então vamos buscar avaliar essa nova possibilidade, pois qualquer alternativa de reforço logístico ao PIM é positiva”, afirmou a superintendente.