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Melhorias para o transporte de insumos e distribuição de produtos do PIM durante a vazante são discutidas na Suframa
Proposta é planejar ações preventivas e duradouras que combatam o problema da navegabilidade na região e que atingem diretamente o processo de transporte dos insumos e distribuição de produtos para as empresas (Foto: Divulgação/Suframa)
A Suframa e o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam) se reuniram nesta quinta-feira (21), na sede da Autarquia, para buscar soluções ante aos efeitos negativos provocados pela vazante dos rios para o Polo Industrial de Manaus (PIM). A ideia é planejar ações preventivas e duradouras que combatam o problema da navegabilidade na região e que atingem diretamente o processo de transporte dos insumos e distribuição de produtos para as empresas, nessa época do ano.
Municípios como Itacoatiara (a 170 quilômetros de Manaus) e a região do rio Madeira, que já apresentam dificuldades, estão entre as localidade que seriam atendidas com a medida. O objetivo é evitar que o setor industrial sofra tanto com o aumento do custo desses transportes na região, durante o período da seca.
O assunto foi alinhado entre o superintendente Bosco Saraiva e o presidente Executivo do Cieam, Lúcio Flávio Morais de Oliveira. Ambos reconhecem o momento difícil, mas reforçam a ideia de que, mesmo com todas as situações adversas, não há como inviabilizar a passagem de navios pelos rios afetados. “O problema de navegabilidade em alguns pontos apresenta dificuldades de passagem dos navios com a carga da indústria, porém, já recebemos a garantia da Capitania dos Portos de que, apesar da situação estar no estágio de vazante, não é um estado crítico, não existe a possibilidade de restrição de passagem dos navios”, afirmou o Lúcio Flávio.
O presidente informou que teve acesso aos mapas de navegação com a batimetria do rio e enfatizou que o momento é de unir forças contra o problema. “O objetivo da minha vinda aqui à Suframa foi apresentar o problema, no sentido de unir forças para realizar ações que, para o ano que vem, por exemplo, já estejam bem adiantadas. Elas são necessárias para manter a navegabilidade dos rios, mas demandam tempo, pois se revestem em obras que precisam de estudo, de licitação para ser executadas. Então, queremos unir forças com a Suframa para conseguir, junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e junto aos outros órgãos responsáveis, a elaboração de uma obra permanente, que permita a navegabilidade nos 365 dias dor ano, sem problema”, justificou.
Bosco Saraiva garantiu total apoio da Suframa à instituição e estudos deverão ser realizados em conjunto nos próximos meses, com o objetivo de manter o transporte dos produtos sem nenhuma descontinuidade. “Temos acompanhado toda a situação e mantido as empresas a par de tudo, porém, apesar das dificuldades, o transporte não será interrompido”, disse Bosco Saraiva.