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Mais de 20 mil fazem concurso para entrar na SUFRAMA
Mais de 20 mil, dos 29 mil inscritos no concurso da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), fizeram as provas no último domingo (9) para tentar uma das 241 vagas oferecidas pela autarquia federal. Esse é o balanço dos dados do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), organizador do certame.
No geral, contando as nove cidades onde as provas foram aplicadas, o índice de ausentes foi de 30,5%. “O número, apesar de ser considerado normal pelo Cespe, ficou abaixo da expectativa da SUFRAMA. Fizemos um grande esforço para democratizar as oportunidades, realizando provas em todas as capitais dos Estados onde a Superintendência atua, além dos locais onde havia vagas. Em alguns municípios, como os do Acre e Rondônia, porém, o fator ‘natureza’ afetou o resultado”, avaliou o superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira.
Os números apontam que a cidade de Manaus, apesar de concentrar o maior número de inscritos, teve índice de abstenções abaixo da média. Três de cada dez candidatos não compareceu. Na cidade de Cruzeiro do Sul (AC), o índice de abstenções chegou a 45% nas provas da manhã e 34,39% pela tarde. Porto Velho (RO) teve a maior média de abstenção registrada: 41,47% de ausentes. “A cheia do Madeira, visivelmente impactou”, disse Nogueira.
Arena da Amazônia
Uma das maiores preocupações da autarquia com relação ao concurso surgiu poucos dias antes da data estipulada para as provas: a definição de que a Arena da Amazônia seria inaugurada no domingo. A notícia provocou a alteração de um dos locais de prova na capital amazonense, a escola Alda Barata, que fica dentro da área de segurança do evento esportivo. “Felizmente acertamos em realizar a troca. Apenas três pessoas se dirigiram à escola antiga e foram transportadas por uma van, gratuitamente, para o novo local designado, a escola municipal Eliana Lúcia Monteiro da Silva, no Santo Agostinho (zona Oeste de Manaus)”, comemorou Nogueira.
No geral, o superintendente se mostrou satisfeito com o andamento do certame, mas lamentou o fato de que alguns candidatos não conseguiram chegar antes do início das provas. “Apesar da ampla divulgação da retificação da informação que seria observado o horário de Brasília, alguns não atentaram para a mudança e encontraram os portões fechados. Entendo a frustração dos candidatos, mas o primeiro edital alertava para acompanhar todas as publicações do concurso e a mudança saiu, não apenas, no Diário Oficial da União, mas também nos sítios da Organizadora e da Suframa, nas redes sociais, além de entrevistas que demos nas rádios locais”, disse o superintendente.