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Líderes políticos da área de abrangência da Suframa prestigiam reunião do CAS
Governadores e prefeitos dos municípios e Estados inseridos na área de atuação da Superintendência da Zona Franca de Manaus – Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Macapá e Santana, no Amapá – compareceram em peso à 287a Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), realizada nessa quinta-feira (25), na sede da Autarquia. O prestígio – motivado não apenas pela participação do presidente Jair Bolsonaro no encontro, mas também pelas articulações realizadas recentemente pela gestão da Suframa junto a lideranças políticas e empresariais dessas localidades – é mais um exemplo da retomada gradual do protagonismo da Autarquia no cenário regional e nacional.
Além do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do prefeito de Manaus, Arthur Neto, estiveram presentes também o governador de Roraima, Antônio Denarium, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o governador do Acre, Gladson Cameli, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, e o prefeito de Guajará-Mirim, Cícero Noronha, e o secretário de Governo da Prefeitura de Macapá, Jorge da Silva Pires, entre outras autoridades.
O governador do Acre, Gladson Cameli, além de afirmar que a Amazônia é a região historicamente mais isolada do País em nível geográfico, social, tecnológico e político, ressaltou que o desenvolvimento nacional será solidificado a partir da diminuição das diferenças e desigualdades entre os entes da Federação. Ele também defendeu a Zona Franca de Manaus, descrevendo-a como “modelo sustentável” e citando que, a cada R$ 1 investido pelo governo federal no modelo, há um retorno superior em receitas e, ainda, que a Região Norte detem apenas 8,5% dos gastos tributários do País. “Evidencia-se, portanto, que a ZFM não desfruta de desigualdade nenhuma em relação aos demais federados. Com o fortalecimento do relacionamento da nossa região com o governo federal, passemos a perceber e a entender a Suframa e as políticas de desenvolvimento para nossa região como propósito de País. A ZFM não é apenas de Manaus, é do Brasil. A travessia para um Brasil mais eficiente só será possível se a fizermos juntos e esse caminho passa sem sombra de dúvidas pela Região Norte”, disse Cameli.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, defendeu a necessidade de conciliar políticas de preservação ambiental com o progresso socioeconômico da sociedade amazônica, em especial da população residente em municípios interioranos. Outro aspecto ressaltado por Lima foi a necessidade de solucionar gargalos da região como a regularização fundiária, o que possibilitará novas ações de desenvolvimento do setor primário e de segmentos como turismo, piscicultura e mineração. Por fim, ele também cobrou que haja uma correlação coerente entre o índice de preservação da Região Amazônica ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – de acordo com Lima, enquanto atualmente 97% da floresta nativa do Estado do Amazonas está preservada, 49% da população está vivendo na linha da pobreza. “A Zona Franca de Manaus tem um papel fundamental nesse processo de preservação e evolução do ser humano do Estado do Amazonas. Estamos em um momento diferente no País e também no mundo, o governo federal tem dado essa resposta de disposição da necessidade do desenvolvimento, mas desenvolvimento com responsabilidade e sustentabilidade. Presidente, conte com os governadores da Amazônia que estão torcendo para que esse País dê certo, para que haja o desenvolvimento que se espera na Amazônia e no Norte, região que por muito tempo ficou relegada a um segundo plano”, disse o governador amazonense.