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Levantamento identifica ações das indústrias do PIM em meio à Covid-19
Para identificar os impactos econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19 no âmbito da Zona Franca de Manaus, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) realizou, na segunda quinzena de abril, um levantamento de dados junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) para ter a percepção de como o segmento está agindo diante das recomendações do governo federal, que emitiu medidas emergenciais para dar suporte às empresas mais afetadas. Diante do que foi apurado, a Autarquia identificou que boa parte dos interlocutores consultados utilizou mais de um recurso disponibilizado pelo poder executivo federal, seja para assegurar a manutenção de postos de trabalho, seja para garantir a continuidade de suas atividades.
Numa amostra composta por 75 empresas que responderam à pesquisa da Suframa, dentre as maiores do PIM entre faturamento, investimentos e geração de empregos - o que representa 21% das empresas consultadas -, a maior parte das informações veio do setor Eletroeletrônico, seguido pelos setores de Duas Rodas, Termoplásticos, Químico e de Bens de Informática, alguns dos mais representativos do parque fabril de Manaus.
O levantamento determinou que 21% das empresas optaram por não realizarem nenhum tipo de paralisação em suas atividades no atual momento. Outras 15% das empresas promoveram uma paralisação de 25% em suas atividades. Já um percentual de 25% a 50% das empresas do PIM decidiram paralisar 20% de suas atividades diante do atual cenário de pandemia. Tais dados estão disponíveis no arquivo disponível no site oficial da Suframa, por meio do link (site.suframa.gov.br/noticias/levantamento-identifica-acoes-das-industrias-do-pim-em-meio-a-covid-19/pesquisa-pim.pdf).
Empregos e jornada de trabalho
As respostas enviadas à Suframa também permitiram à Autarquia identificar que 39% das empresas consultadas reduziram proporcionalmente a jornada de trabalho e os salários como forma de reduzir os impactos ocasionados pela crise decorrente do novo coronavírus. Apenas 12% afirmaram ter rescindido contratos de trabalho para o enfrentamento da crise de saúde pública. A maior parte das empresas pesquisadas, 43% do total, declararam não terem adotado medidas emergenciais neste sentido, adotando outras ações para o controle da situação.
As informações denotam que dentre as medidas adotadas pelo governo federal no tocante à MP 944/2020, que concede crédito para a folha de pagamento; a MP 927/2020, que trata da adesão a medidas trabalhistas; e a portaria 139/2020, que prorroga o prazo para o recolhimento de tributos federais (tais como contribuições previdenciárias, PIS e Cofins), esta última teve o maior nível de adesão.
Mais detalhes sobre o levantamento realizado pela Suframa podem ser verificados na Nota Técnica 13/2020 da Coordenação-Geral de Estudos Econômicos e Empresariais da Suframa, disponível em (site.suframa.gov.br/noticias/levantamento-identifica-acoes-das-industrias-do-pim-em-meio-a-covid-19/nt-13-cogec.pdf).