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Indústrias e SUFRAMA com o foco em plano estratégico para o PIM
O Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM) apresentou nesta quinta-feira (1º) ao superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, os pontos básicos do Planejamento Estratégico que a entidade pretende apresentar até maio deste ano, apontando os gargalos do Polo Industrial de Manaus e as propostas do setor para o desenvolvimento do modelo. “É importante que neste momento todas as entidades, governo e sociedade, falem uma mesma linguagem”, destacou o presidente do CIEAM, Wilson Périco, lembrando que a Federação das Indústrias do Amazonas (FIEAM) já destacou inclusive uma coordenadoria para atuar em conjunto com o Centro neste trabalho.
Até a próxima semana, os conselheiros do CIEAM devem dar o aval no questionário que será enviado a todos os seus associados ainda este mês, com perguntas sobre os principais entraves para o Polo Industrial, levantamento das maiores demandas do setor e metas para, pelo menos, os próximos dez anos. “Não podemos demorar muito neste diagnóstico, já conversamos com o Governo do Estado e o Ministério do Desenvolvimento e este estudo será enviado a eles para ajudar a pensar, todos em conjunto, o futuro da Zona Franca de Manaus”, explicou Périco.
A MB Consultoria, responsável pelo estudo, pretende realizar pesquisas com formulários impressos e formulários online, de modo a agilizar a tabulação dos dados e apresentar os resultados em maio, mês em que se comemora o Dia da Indústria (25).
Thomaz Nogueira colocou os técnicos da SUFRAMA à disposição para ajudar na iniciativa e informou que a autarquia também já está com estudos em andamento para “desatar os nós” do modelo. O superintendente ressaltou que o caminho encontrado pela CIEAM é bom e deveria ser seguido por outras entidades. “É bom que todos façam a tarefa de casa e, depois, sentem para conversar, de modo a encontrar uma saída comum que beneficie o modelo”, disse, acrescentando que, com a ajuda das entidades sindicais, patronais e dos governos locais levará a Brasília as sugestões para o futuro da ZFM. “Temos 50 anos pela frente e ninguém melhor do que nós mesmos para saber o que precisamos. Não podemos querer aqui todas as indústrias do mundo, então é preciso definir muito bem que caminho seguir e amarrar tudo de forma que possamos reforçar a parceria do governo federal”, concluiu.