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Futuras instalações de nova fábrica de pneus são apresentadas no PIM
Investimento é de R$ 300 milhões e nova fábrica irá produzir pneus e câmaras para bicicletas e motocicletas, numa planta composta por seis grandes galpões e 100 mil metros de área construída (Fotos: Isaac Júnior/Suframa)
A Suframa conheceu, na tarde desta terça-feira (21), o local onde funcionará, a partir do próximo ano, a Indústria de Pneus da Amazônia. O mais novo empreendimento do ramo já está com as obras bem adiantadas no quilômetro 23 da AM-010, e prevê, inicialmente, a geração de 600 empregos diretos e mais 1,8 mil indiretos no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Somada à meta de dobrar esses números em três anos, outro fator positivo será a utilização da matéria-prima adquirida junto a famílias de ribeirinhos que hoje trabalham com extrativismo na Amazônia Ocidental.
O investimento é de R$ 300 milhões e a nova fábrica irá produzir pneus e câmaras para bicicletas e motocicletas, numa planta composta por seis grandes galpões e 100 mil metros de área construída.
Na visita técnica ao complexo, o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou o novo empreendimento, o impulso que será dado ao setor produtivo e à criação de emprego e renda para a população. "Fundamental, uma nova fábrica de pneu grandiosa. É uma alegria a gente ver investimento dessa monta aqui, que vai gerar mais emprego e só energizar o Polo Industrial de Manaus", afirmou Bosco Saraiva, acompanhado dos superintendentes-adjuntos Frederico Aguiar (Executivo), Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), e Leopoldo Montenegro (Projetos).
Na análise do coordenador de Projetos da Indústria de Pneus da Amazônia, Auro Levorin, além de proporcionar oportunidades para as pessoas da floresta, a empresa chega para movimentar o mercado e ajudá-lo a ficar cada vez mais competitivo. "Estamos adensando a cadeia produtiva, trazendo mais produção local para agregar nas próprias bicicletas e nas motocicletas. De forma indireta, estamos também adensando a outros produtores, para que a gente fique forte. Se a gente tiver aqui uma cadeia grande produtiva e importante, mais competitivo a gente vai ser com os importados, que são nossos principais concorrentes hoje”, comparou Levorin.