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Flex, FIT e Motorola investem em PD&I na região e socializam resultados com a Suframa
Recursos foram direcionados na execução de quase 40 projetos apresentados por ICTs públicas e da iniciativa privada, e resultados também destacam que 100% dos resíduos gerados nas operações são reciclados e reinseridos na cadeia produtiva (Fotos: Josué Quintela/Flex)
A Suframa conheceu, na quarta-feira (16), os resultados de uma parceria de seis anos entre a Flex, o Instituto de Tecnologia (FIT) e a Motorola, que tem possibilitado investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para estados da Amazônia Ocidental e Amapá. Desde 2017, as empresas – com expertise em manufatura e desenvolvimento –, investem em P&D na região, valor que triplicou desde 2020. Os recursos foram direcionados na execução de quase 40 projetos apresentados por Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), tanto do setor público quanto da iniciativa privada, com foco no desenvolvimento de diversos produtos, softwares, câmeras digitais, ferramentas de aplicativos, inteligência artificial e outros.
As ICTs públicas são destinadas para investimento em 12 projetos voltados para a pesquisa, capacitação e formação. Os recursos abrangem a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Universidade Federal do Acre (Ufac), a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Universidade Federal do Amapá (Unifap), cujo processo ainda está no início. A iniciativa envolve 95 professores, dois pós-doutorandos, 13 doutorandos, mestrandos, iniciação científica e auxílio de capacitação com bolsas.
Desde 2018, os projetos de capacitação oriundos da parceria já formaram mais de 190 alunos. Em 2022, o número ultrapassou a 192 formandos e a meta é estender para 275, ainda em 2023.
A Flex, como é conhecida a Flextronics, possui duas fábricas em Manaus: uma na Torquato Tapajós, Colônia Terra Nova, zona Norte, e a outra no Distrito Industrial, zona Sul – e um instituto de tecnologia, o FIT. A distância entre as duas é de aproximadamente 28 quilômetros.
A Suframa esteve no complexo da Torquato Tapajós na quarta-feira, representada pelo superintendente Bosco Saraiva e por técnicos da Autarquia. O grupo foi recebido pela diretora de Operações da Flex, Valéria Valente, o gerente de Planejamento da Motorola, Francisneto Silva, o gerente de Impostos, Antônio Gomes e pelos representantes do FIT: o diretor, Carlos Ohde, o gerente Executivo, André Tapajós, e a gerente de Projetos, Lara Goulart.
*Resíduos*
Durante a visita, o superintendente Bosco Saraiva foi convidado a participar da inauguração da Central de Resíduos. Na ocasião, foi celebrada a conquista da Flex pela certificação Zero Waste, que significa que 100% dos resíduos gerados nas operações são reciclados e reinseridos na cadeia produtiva, sendo 6% designados para geração de energia, resultando em zero resíduos para aterros sanitários.
*Operações*
As operações na empresa começaram em 2005, com processos de manufatura que seguem um padrão global em termos de tecnologia avançada, mantendo um histórico de produção de smartphones, notebooks, videogames, baterias, carregadores, patinetes e placas eletrônicas de TVs.
*Capacitação*
A Flex mantém um “pool” de programas destinado à capacitação interna, impulsionando a área da tecnologia, além de realizar cursos específicos para alavancar a carreira das pessoas. Quase 2 mil pessoas foram movimentadas durante esse processo.