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Filipinos querem usufruir dos benefícios da ZFM
O superintendente adjunto Executivo da SUFRAMA, Gustavo Igrejas, acompanhado por equipe técnica da autarquia, recebeu nesta semana, no gabinete da Superintendência, o representante da embaixada das Filipinas no Brasil, o cônsul geral Ariz Severino Convalecer, e o cônsul das Filipinas para a Região Amazônica, Francisco Rodrigues da Silva. O objetivo da visita foi identificar os principais atrativos da Zona Franca de Manaus (ZFM) tanto para o país quanto para países vizinhos do sudeste asiático que tem interesse em conhecer mais sobre o modelo de desenvolvimento regional e os polos econômicos hoje ativos na região.
Segundo o cônsul regional Francisco da Silva, as Filipinas pretendem estabelecer um intercâmbio comercial mais ativo com o Brasil, e Manaus pode ser a porta de entrada desta iniciativa. “Queremos identificar tudo que os dois países tem a somar e estabelecer um mercado comum ainda inédito”, disse Silva, uma vez que o comércio bilateral registrado atualmente ainda é muito pequeno, voltado basicamente para o abastecimento de insumos para empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).
Após uma breve apresentação sobre os diferenciais competitivos da ZFM e os avanços socioeconômicos que o modelo promoveu na região, o superintendente Gustavo Igrejas afirmou que a SUFRAMA pode organizar uma missão comercial para explicar não apenas para os representantes das Filipinas, mas também a todos os países do sudeste asiático, de que forma a Zona Franca de Manaus funciona. "A SUFRAMA está buscando constantemente a atração de novos investimentos e essa é uma oportunidade para apresentarmos os incentivos fiscais do modelo ZFM, além de demonstrar sua importância para a região e para o País no que tange à geração de divisas e empregos", afirmou
O cônsul geral Ariz Convalecer destacou a importância da divulgação de dados sobre a Zona Franca de Manaus para que tanto as Filipinas quanto os demais países vizinhos também se sintam mais confiantes em investir no Brasil. “Ainda hoje há muitos questionamentos sobre questões logísticas e até mesmo a situação econômica do país. Nós que temos uma representação no Brasil conhecemos a realidade e queremos derrubar possíveis entraves para atrair investimentos filipinos e de outros países do sudeste asiático”, disse.