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Faturamento no PIM supera R$ 22 bilhões no quadrimestre
O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 22,3 bilhões entre janeiro e abril, o que representa um decréscimo de 15,26% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 26,3 bilhões). Em dólar, o faturamento do quadrimestre foi de US$ 6.06 bilhões, significando queda de 33,17% na comparação com o mesmo intervalo de 2015 (US$ 9.06 bilhões). Comparando-se o primeiro quadrimestre deste ano com o do ano passado, a moeda americana teve valorização média de 27,04%.
As exportações do PIM totalizaram R$ 619,3 milhões no quadrimestre, indicando aumento de 10,35% ante igual período do ano passado.
O subsetor Eletroeletrônico continua como o maior responsável pelo faturamento total do PIM, com 27,84% de participação. Depois vêm, respectivamente, os subsetores de Bens de Informática, com 18,73% de participação, e Duas Rodas e Químico, ambos empatados com 15,15%.
Em relação ao primeiro quadrimestre de 2015, os segmentos que apresentaram crescimento no faturamento, em moeda nacional, foram: Bens de Informática do Polo Mecânico (126,43%), Madeireiro (52,44%), Naval (33,57%), Beneficiamento de Borracha (28,24%), Têxtil (26,01%), Brinquedos – exceto Bens de Informática (24,68%), Isqueiros, Canetas e Barbeadores Descartáveis (9,83%), Relojoeiro (6,35%) e Bebidas (0,63%).
Entre os produtos que alcançaram crescimento quando comparados com o patamar obtido no primeiro quadrimestre do ano passado, destacam-se: microcomputadores desktop (110,18%), aparelhos portáteis de gravação de áudio – tipo mp3, mp4 – (54,64%) e lâminas e cartuchos (13,89%).
Empregos e Avaliação
No mês de abril foi registrada a ocupação de 81.982 postos de trabalho, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada, o que representa uma diminuição de 1,54% em relação ao mês anterior, quando o número estava em 83.268 postos. A média mensal no primeiro quadrimestre do ano ficou estabelecida em 84.813 empregos.
A superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, explica que a crise econômica que afeta o País teve impacto acentuado na Zona Franca de Manaus (ZFM) devido ao fato de que os produtos fabricados no PIM não são gêneros de primeira necessidade. “É normal que em momentos de crise os consumidores reduzam a aquisição de bens de consumo duráveis e priorizem bens como alimentos e bebidas, por exemplo”, frisou, acrescentando que a autarquia segue analisando a conjuntura nacional e, dentro do seu alcance, continua planejando e adotando medidas para a melhora do quadro socioeconômico da região.
“Já estamos concentrando esforços para fomentar as exportações e continuamos divulgando as potencialidades da Zona Franca Verde, que pode ser fator de atração de indústrias focadas nas matérias-primas regionais”, acrescentou a superintendente.