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Fábrica do PIM quer expandir atuação e atingir mercado internacional
A produção de condicionadores de ar do Polo Industrial de Manaus (PIM) representa toda fabricação do País e atende prioritariamente ao mercado consumidor brasileiro, cuja demanda é crescente. Mas as boas perspectivas do mercado internacional levam empresas incentivadas da Zona Franca de Manaus (ZFM) a buscarem ampliar sua participação e exportarem seus produtos. É o caso da empresa japonesa Daikin, que, a partir de sua planta fabril de Manaus, pretende ser uma das principais fornecedoras de condicionadores de ar da América Latina.
A iniciativa foi apresentada pelos dirigentes da empresa à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) durante a visita de comitiva da Autarquia à empresa, nesta terça-feira (4). Estavam presentes o superintendente Alfredo Menezes, os superintendentes adjuntos de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Alcimar Martins, e Executivo, Sandro Gomes, e técnicos da Suframa, que foram recebidos pelo presidente de operações da Daikin em Manaus, Oda Masanori, pelo diretor industrial Kawakubo Masaro, pelo gerente de controladoria da empresa, Deberson Gomes, e o coordenador de compras e importação, Alexandre Uehara.
Na ocasião, Deberson Gomes e Alexandre Uehara apresentaram dados da Daikin, cuja fundação ocorreu em 1924 e hoje conta com 90 bases em diversos países. Somente na Zona Franca de Manaus, a empresa está presente desde 2014 e emprega, atualmente, cerca de 230 funcionários. Segundo a Daikin, o grupo empresarial comercializa seus produtos em 150 países e é líder de mercado na Europa e no Japão. "Hoje a Daikin tem uma das tecnologias mais avançadas do mundo e precisamos do apoio da Suframa para implementá-la em sua totalidade na nossa planta fabril do Polo Industrial de Manaus. A empresa vê o Brasil como estratégico para atingir, especialmente, o mercado da América Latina", disse Uehara.
O superintendente Alfredo Menezes afirmou que toda equipe da Suframa busca atuar para promover um ambiente negocial favorável às empresas instaladas na região e que está à disposição para discutir meios de ampliar as atividades produtivas na Zona Franca de Manaus, o que beneficia a região e o Brasil como um todo, com a geração de novos postos de trabalho e divisas ao País. "Vamos estudar as demandas apresentadas pela empresa e verificar como podemos proceder para levar a discussão dos itens aqui tratados para dentro da realidade local e nacional. Temos contato direto entre os técnicos da empresa e da Suframa e queremos que iniciativas como estas prosperem, com retorno positivo ao País", declarou Menezes.