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Estudantes da Escola Superior de Guerra visitam o Centro de Biotecnologia da Amazônia
A turma autodenominada Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE – 2012), da Escola Superior de Guerra (ESG), conheceu, na tarde desta sexta-feira, dia 1, o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), considerado pelos coordenadores do curso um projeto estratégico para o desenvolvimento da Amazônia.
A comitiva do CAEPE assistiu a uma palestra sobre o funcionamento e as áreas de atuação do CBA, proferida pelo assessor de gabinete da SUFRAMA, Elilde Menezes. A copaíba foi usada pelo palestrante como exemplo da importância do CBA. Enquanto o Brasil lidera com vantagem o número de pesquisas sobre essa planta amazônica, não está na lista dos dez principais países que patentearam produtos com a copaíba. “O CBA tem essa função essencial de fazer com que as pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia se tornem produtos que cheguem efetivamente ao mercado”, detalhou Menezes.
Na palestra, também foram destacados alguns projetos desenvolvidos pelo CBA, entre eles o de fibra natural de curauá, planta amazônica da mesma família do abacaxi (bromeliácea), de grande resistência e que pode substituir com vantagens a fibra de vidro utilizada em larga escala pela indústria termoplástica. O carauá já é matéria-prima de alguns produtos hoje usados pela indústria automobilística.
O CAEPE 2012 conta com 86 estagiários oriundos das diversas regiões do Brasil, com representatividade significativa de diferentes setores da administração pública e da atividade privada, além de oficiais das Forças Armadas e de nações amigas (Alemanha, Estados Unidos da América, Guatemala e Nigéria). O objetivo deste curso do Ministério da Defesa é fazer os estudantes conhecerem a realidade das regiões do Brasil, estudar os problemas e sugerir soluções.