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Distrito Agropecuário da Suframa é apresentado durante Seminário sobre Recursos Minerais
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), representada pelo superintendente adjunto de Projetos, Gustavo Igrejas, participou, nesta quinta-feira (30), no auditório da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio), do Seminário sobre Recursos Minerais no Amazonas. O evento é uma iniciativa da Fecomércio em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), com o objetivo de encontrar soluções para tornar possível a exploração mineral no Estado, com agregação de processos industriais, gerando novas oportunidades de emprego e renda para o fortalecimento da economia local.
De acordo com o presidente da Fecomércio, em exercício, Aderson Santos, o evento é importante porque é o primeiro passo para aprofundar os estudos nesta área que deverá gerar impactos positivos na economia. “Nesse momento em que vamos focar nesse grande potencial mineral que tem o Estado do Amazonas, vamos conclamar a sociedade e o empresariado para que possamos atrair investimentos e proporcionar a movimentação da economia, gerando emprego e renda ao Estado”, afirmou.
Embora a atividade de mineração não seja correlata à Suframa, Gustavo Igrejas apresentou informações sobre o segmento coletadas com parceiros. “Temos caulim, com estimativa de mais de 3,5 bilhões de toneladas na região, 12 fontes de água mineral, minério de alumínio, mais de 150 areais com areia de sequeiro, brita de arenito e laterita. Diversos minerais que podemos chegar a ter uma exploração comercial”, afirmou, colocando a Suframa à disposição para dar continuidade aos debates.
Distrito Agropecuário
Durante o evento, Igrejas ainda realizou uma apresentação sobre o Distrito Agropecuário da Suframa (DAS) e as potencialidades minerais existentes. O superintendente adjunto lembrou que a criação do DAS está no Decreto-Lei nº 288/1967, que estabelece a Zona Franca de Manaus (ZFM) com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário.
A área do DAS, que abrange a zona rural de Manaus e parte de Rio Preto da Eva, foi adquirida através de doação feita pelo governo do Amazonas, nos termos do artigo 1º da Lei nº 878/1969. “É uma área aproximada de 600 mil hectares, que representa 52% da área física da Zona Franca de Manaus, 58% da área do município de Rio Preto da Eva e 26% da área do município de Manaus”, afirmou.
A região conta com diversos projetos, tais como oleicultura, citricultura, bovinocultura, suinocultura, avicultura, grama, agroindústrias, agricultura familiar, entre outros, e a Autarquia vem debatendo formas de fomentar a área para contribuir com a diversificação da matriz econômica e de interiorização do desenvolvimento.
Segundo Igrejas as expectativas são positivas, sobretudo para a criação dos Distritos Agroindustriais. “Não é uma tarefa tão simples, é um projeto de médio a longo prazo. Estuda-se a implantação de Distritos Agroindustriais, já há um projeto piloto em andamento junto com a prefeitura de Rio Preto da Eva e diversos órgãos”, explicou.
Também participaram da programação do Seminário com a apresentação de dados o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e a Agência Nacional de Mineração (ANM), entre outros.