Notícias
Dezenove turmas do Telecentro Suframa iniciam aulas amanhã
Na próxima terça-feira (15), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), em parceria com a Fundação Paulo Feitoza, retomará o programa Telecentro. Serão oferecidos oito cursos, com carga horária de 40h. As aulas acontecerão de segunda à sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9 às 18h, no Cecomiz. As atividades de capacitação do Telecentro atendem às diretrizes de programas sociais do Governo Federal e têm como principais metas qualificar trabalhadores, ampliar a consciência de cidadania e promover a inclusão social e digital da população.
Serão oferecidas dezenove turmas para os cursos de informática básica e internet; ferramentas de escritório – editor de texto e planilha eletrônica; ferramentas gráficas em software livre; empreendedorismo com ênfase em exportação e também em planejamento financeiro; noções de direito do trabalho e código de defesa do consumidor; e redação oficial para secretárias.
As turmas foram formadas em fevereiro deste ano, quando os interessados realizaram as inscrições e, a partir de critérios pré-estabelecidos, foram selecionados aproximadamente 300 alunos. O Telecentro tem como público-alvo preferencial profissionais desempregados, maiores de idade e com renda mensal familiar de um a três salários mínimos, de preferência residindo em bairros no entorno do Distrito Industrial. As ações de capacitação contemplam também pessoas da terceira idade e pequenos e micro empresários.
Este é o segundo ano de atividades do Telecentro, que teve sua primeira experiência em 2005. Naquele ano, foram capacitadas cerca de três mil pessoas, número que superou as expectativas da Suframa. Em 2008, apesar do calendário apertado, a autarquia tem a expectativa de reeditar os bons resultados e capacitar mais de mil profissionais.
Segundo a superintendente da SUFRAMA, Flávia Grosso, a idéia de implantar o Telecentro nasceu da necessidade que a administração da autarquia sentia de se integrar aos esforços do Governo Federal para inserção das populações mais pobres do País na sociedade da informação e combate à exclusão digital. “Esses cursos têm um custo que muitos cidadãos não têm como arcar e, para transpor o abismo que cada vez mais se aprofundava entre o mercado de trabalho e a mão-de-obra sem a qualificação adequada, era necessária a intervenção do Estado em favor do cidadão”, afirma. “A criação e a manutenção do projeto Telecentro é uma ação direta da SUFRAMA para diminuir a exclusão social e digital, formar cidadãos cônscios de seus direitos e deveres e, em outra vertente, possibilitar a qualificação do pequeno e microempresário”, conclui a superintendente.