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Desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia pauta reunião entre Suframa e ministro do MCTI
Videoconferência reuniu representantes da alta gestão da Suframa e o gestor do CBA, Fábio Calderaro (Foto: Márcio Gallo/Suframa)
O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, reuniu-se na tarde desta quinta-feira (17), por videoconferência, com o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, para discutir diversos assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável, científico e tecnológico da Amazônia, incluindo o Projeto “Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites MCTI” (Salas MCTI).
O projeto, instituído por meio da Portaria nº 4.046, de 13 de novembro de 2020, tem por objetivo a instalação de infraestruturas de apoio à pesquisa científica no território amazônico, com vistas a ampliar as oportunidades para a pesquisa científica e formação de recursos humanos na Amazônia Legal; apoiar as atividades de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento, servindo como ponto de apoio para pesquisadores; mobilizar as unidades de pesquisas do MCTI na Amazônia Legal; e articular parcerias nacionais com foco na Amazônia Legal.
Coordenado pela Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (Sepef), do MCTI, o Salas MCTI poderá buscar o apoio técnico e financeiro de entes federativos, órgãos e entidades públicas e privadas – o que inclui a Suframa, autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia.
“A Suframa tem por escopo apoiar iniciativas que foquem o desenvolvimento regional e, enquanto órgão que desempenha atividades multifacetárias, que transcendem o Ministério da Economia, temos total interesse em conhecer de que forma podemos apoiar e colaborar de forma mais direta com esse importante projeto”, afirmou Polsin.
Uma das formas visualizadas pela Suframa para apoiar o projeto foi a utilização da estrutura do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), uma vez que o CBA – que está em processo de receber sua personalidade jurídica na forma de fundação pública de direito privado – terá o foco não apenas de colaborar para o desenvolvimento de pesquisas com base nos ativos da biodiversidade amazônica, mas também nas suas necessárias aplicações no mercado. “Temos buscado apresentar o CBA como um ator local, com uma série de capacidades e expertises, que pode funcionar como elemento integrador de todo o ecossistema de pesquisa e inovação da região. Colocamos, portanto, o Centro à disposição do projeto, para que possa ser um ponto de apoio das pesquisas realizadas nesta e em outras ações desempenhadas pelo MCTI”, complementou o superintendente.
O ministro do MCTI, Marcos Pontes, disse que o projeto tem por intenção colaborar para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, utilizando algumas bases remotas, especialmente nas regiões de fronteira, para trabalhar com comunidades locais e fazer coleta de ativos e de conhecimento da biodiversidade. “Cremos que o projeto pode ter uma conexão direta com o CBA na medida em que o órgão tenha condições de fazer análise de parte dos conhecimentos obtidos e, depois, possa fazer a passagem do conhecimento para a fase de produto”, reforçou Pontes.