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Desafios e potencialidades da indústria de semicondutores são debatidos em fórum na Suframa
Evento reuniu especialistas e representantes de entidades que atuam em atividades e projetos no setor de semicondutores tanto em nível regional quanto nacional (Foto: Isaac Júnior/Suframa)
Com o objetivo de apresentar, discutir e alinhar diretrizes e ações efetivas de caráter estratégico com reflexos no desenvolvimento endógeno da região no contexto do projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”, a Suframa promoveu na tarde desta terça-feira (6), no auditório Floriano Pacheco, o fórum “Indústria de Semicondutores no Polo Industrial de Manaus: desafios e oportunidades”.
O evento, que também integrou a programação da 307a Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), a ser promovida nesta quarta-feira (7), reuniu especialistas e representantes de entidades que atuam em atividades e projetos no setor de semicondutores tanto em nível regional quanto nacional. O mote principal foi a discussão sobre a atração de indústrias de semicondutores para a Zona Franca de Manaus, bem como a abordagem do perfil de capital intelectual necessário para o fortalecimento desse segmento na região.
Na abertura do fórum, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, fez um breve balanço dos nove fóruns promovidos até então no âmbito do projeto “Amazônia 2040” e destacou que a ideia de incluir um novo evento, específico sobre semicondutores, surgiu durante uma videoconferência com o instituto Wernher Von Braun, somado ao interesse demonstrado pelo governo federal sobre o tema. “Entendemos que é preciso adotar medidas para diminuir a dependência da região em relação ao Polo Industrial de Manaus (PIM), mas enquanto não atingimos esse nível, é preciso implementar ações contínuas para o fortalecimento do PIM. Portanto, discutir as potencialidades da produção de semicondutores no PIM está alinhado à ideia de fortalecermos e diversificarmos um modelo econômico que tem se mostrado fundamental para a geração de emprego e renda para milhões de habitantes da Amazônia”, disse Polsin.
O secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata, também participou do evento e evidenciou esforços do governo federal no sentido de promover a austeridade fiscal, a modernização regulatória e o aprimoramento do ambiente de negócios do País, citando diversos resultados e números positivos da economia brasileira e projeções de superávit primário para 2022. Ywata afirmou que eventos como o fórum de semicondutores evidenciam acertos da política econômica no sentido de promover medidas de fortalecimento da indústria nacional.
Palestras
A programação do fórum teve como destaque as palestras do diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Henrique de Oliveira Miguel; da secretária de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços do Ministério da Economia, Glenda Lustosa; da presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica, Linnyer Beatrys Ruiz Aylon; e do presidente do Centro de Pesquisas Avançadas do Instituto Wernher Von Braun, Dario Sassi Thober.
Entre os diversos temas apresentados e discutidos, pôde-se conhecer as diretrizes do Programa “Brasil Semicondutores”, liderado pelo governo federal, e evidenciou-se, ainda, a necessidade de se criar um ecossistema favorável ao desenvolvimento da indústria de semicondutores no País, buscando, assim, disseminar os relevantes impactos que a evolução dessa indústria terá em diversos setores da sociedade e da indústria brasileira.
Ao final das apresentações, também foi promovida uma sessão de debates, perguntas e encaminhamentos entre os participantes.