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Curso de avaliação de P&D é ministrado na SUFRAMA
Com o objetivo de aprimorar o processo de avaliação e acompanhamento de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no âmbito da Zona Franca de Manaus (ZFM), cerca de 15 profissionais da Superintendência Adjunta de Planejamento e Desenvolvimento Regional da SUFRAMA e da Coordenação Geral de Gestão Tecnológica participam, nesta semana, na sede da autarquia, de treinamento ministrado por consultores do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) visando à definição de metodologia na análise de atividades de P&D na região.
O superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da SUFRAMA, Marcelo Pereira, ressaltou que o treinamento é importante para o alinhamento de critérios entre o MDIC e a SUFRAMA e também fortalece a atuação da autarquia em meio às suas atribuições de acompanhar e fiscalizar projetos de P&D na região. "O curso está possibilitando a parametrização de critérios objetivos na análise de ações de P&D, o que é relevante para diminuição de divergências de entendimentos por parte da autarquia, ministérios, empresas e Instituições de Ciência & Tecnologia (ICTs)", disse Pereira, complementando que o cronograma do treinamento contempla atividades até o fim do ano, incluindo etapas como a supervisão das atividades de avaliação dos Relatórios Demonstrativos Anuais (RDAs).
Curso
A primeira parte do curso começou na terça-feira (28), vai até quinta-feira (30) e está sendo ministrada pelos especialistas Giancarlo Stefanuto, Eliana De Martino e Marta Rettelbusch de Bastos. Eles estão apresentando conceitos, métodos e fundamentos, bem como práticas e casos de avaliação de resultados e impactos em atividades em P&D.
Uma das principais ênfases do treinamento está na definição do que é ou não uma ação de P&D. “P&D é um processo que organiza os conhecimentos existentes e disciplina a busca de novos conhecimentos para que a empresa amplie sua capacidade de inovação técnica e de agregação de valor. P&D envolve risco e todo o processo pode não resultar, por exemplo, num novo produto. Justamente por causa do risco são concedidos incentivos fiscais para apoiar este tipo de atividade. O incentivo tributário não foi criado apenas para a empresa diminuir custos e, sim, para estimular o desenvolvimento tecnológico”, explicou Giancarlo Stefanuto.