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Combate ao trabalho infantil é tema de parceria entre SUFRAMA e governo do Estado
O titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), Appio Tolentino, acompanhado pelo procurador-chefe da autarquia, Francisco Augusto Martins da Silva, recebeu nesta sexta-feira (16), no gabinete da Superintendência, a visita do secretário estadual de Segurança Pública, Bosco Saraiva, e da procuradora do Ministério Público do Trabalho, Alzira Melo Costa, para tratar da segunda etapa do Projeto Sinaleiras, que tem por objetivo combater o trabalho infantil no Amazonas.
A parceria entre a SUFRAMA e o governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AM), visa a aproximar a classe empresarial às ações propostas para afastar as crianças e adolescentes de situações de risco – como exposição a drogas e outros problemas sociais – e de condições análogas à exploração do trabalho infantil. “Sabemos que os menores que muitas vezes vemos nos sinais das vias da cidade estão sujeitos ao contato com drogas ilícitas e ao trabalho forçado e queremos que toda a sociedade se conscientize e auxilie esse Projeto. Com o apoio das empresas do Polo Industrial de Manaus podemos ampliar essa rede de combate ao trabalho infantil”, disse Appio Tolentino.
O secretário Bosco Saraiva ressaltou que “uma parceria com a SUFRAMA tende a aumentar o alcance do Projeto Sinaleiras, que chega à sua segunda etapa visando a dar condições dignas às crianças expostas a situações de risco”.
A procuradora Alzira Melo afirmou há diversas iniciativas para tornar o programa cada vez mais eficiente. “É preciso que assumamos a responsabilidade de tirar essas crianças e adolescentes de situações como as que vemos cotidianamente. Para tanto, temos que criar condições para ocupar essas crianças e adolescentes”, afirmou.
A parceria proposta entre a SUFRAMA e o governo do Amazonas deve viabilizar algumas ações, como a realização frequente de palestras em empresas incentivadas do parque industrial manauara como forma de alertar aos trabalhadores sobre o que cada um pode fazer em prol dessas crianças em situações de vulnerabilidade. “Só temos lados positivos em ações deste tipo, que contribuem, por exemplo, para a redução do analfabetismo funcional e também da violência, uma vez que temos a oportunidade de inserir essas crianças em programas sociais com profissionais preparados para dar o melhor atendimento”, declarou Tolentino.