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Chile e Reino Unido satisfeitos com investimentos no PIM
A ampliação e consolidação de investimentos de Chile e Reino Unido no Polo Industrial de Manaus (PIM) esteve em pauta nas visitas dos embaixadores dos respectivos países à SUFRAMA nesta quarta-feira (22), na sede da autarquia. Os diplomatas foram recebidos pelo superintendente Thomaz Nogueira.
Na primeira reunião, o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, falou das expectativas positivas da Bramont Motorcycle Factory, que passará a produzir, a partir desta quinta-feira (23), na sua planta industrial em Manaus, as motocicletas da marca italiana Benelli e da chinesa Keeway. Trata-se da primeira fábrica com capital chileno a atuar no PIM. “São US$ 140 milhões de investimentos e a geração de 240 empregos”, detalhou Schmidt, ressaltando que o Chile é o maior investidor da América Latina no Brasil com US$ 24 bilhões investidos no País.
O superintendente ressaltou que faz parte do planejamento da autarquia intensificar as relações comerciais com os países vizinhos. Nogueira explicou que já foram intensificadas conversas com países como Venezuela, Equador e Peru para potenciais acordos baseados em que esses países podem comprar e vender para o PIM. Chile e Colômbia serão os próximos. “Em fevereiro levaremos uma comitiva para o Peru. Na Feira Internacional da Amazônia de 2013, a Venezuela foi o destaque. Quem sabe, na próxima edição, a de 2015, seja o ano do Chile”, disse Nogueira.
Na segunda reunião, o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis, informou a Nogueira que os dirigentes da Triumph Motorcycles, empresa inglesa de motocicletas de altas cilindradas, se disseram plenamente satisfeitos com a decisão de se instalarem no PIM, com a qualidade da mão de obra local e, principalmente, com a recepção do mercado brasileiro.
“A Zona Franca de Manaus é realmente a melhor porta de entrada para se investir no Brasil. É o grande segredo da economia brasileira. Quem vem para cá, não se arrepende”, enfatizou o superintendente, detalhando o funcionamento do modelo ZFM, sua capacidade de arrecadação de impostos para a receita pública da União e seus resultados socioeconômicos e ambientais.
Também foi pauta da reunião a ampliação das atividades do “Ciências Sem Fronteiras”, com envio de mais estudantes da Amazônia Ocidental para universidades dos países do Reino Unido.