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CAS realiza 235ª Reunião com pauta de 59 projetos que somam US$ 468,809 milhões
Com 59 projetos industriais e de serviços de implantação, diversificação e atualização, que somam investimentos globais de US$ 468,809 milhões e investimentos fixos de US$ 112,620 milhões, será realizada no próximo dia 6 de novembro, às 15 horas, a 235ª reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), na sede da autarquia.
Do total de projetos industriais, 23 são de implantação de novas linhas de produção no Pólo Industrial de Manaus (PIM), que somam US$ 107,395 milhões em investimentos globais, e US$ 39,370 milhões em investimentos fixos, com previsão de criação de 1.424 novos empregos diretos. Os 36 projetos de ampliação, atualização e diversificação totalizam investimento de US$ 361,414 milhões e US$ 73,250 milhões em investimento fixo. A previsão é que essa pauta resulte em exportações da ordem de US$ 9,360 milhões a partir do primeiro ano de implantação e US$ 30,473 milhões a partir do terceiro ano.
O projeto da japonesa Kawasaki Motores do Brasil, para fabricação de motocicletas de 100 a 450 cilindradas e acima de 450 cilindradas é o destaque dos projetos de implantação. A empresa era a única fabricante do setor de duas rodas que ainda não estava implantada na Zona Franca de Manaus, embora tivesse a marca produzida na ZFM por intermédio de outra empresa fornecedora. O projeto prevê investimento fixo de US$ 7,9 milhões e investimento total de US$ 21,786 milhões.
Entre os demais projetos em pauta, destacam-se os de fabricação de componentes para motocicletas, que reforçam a cadeia produtiva desse segmento no PIM. Para implantação, constam projetos apresentados pela Bendsteel da Amazônia – peças estampadas e/ou formatadas; Nichibras Amazônia – assento para motocicletas e peças estampadas de borracha, cortiça e espuma, da Sakura Exhaust do Brasil, para produção de partes e peças soldadas e estampadas para motocicletas; Usicontrol Serviços – peças usinadas.
Também constam projetos de ampliação, diversificação e atualização das empresas Yamaha Componentes da Amazônia, para fabricação de sete tipos de componentes para motocicletas; Leakless do Brasil, para produção de juntas de vedação para motos; e ainda os de ampliação da Solteco (partes e peças usinadas), Mitsuba (motor de partida para motocicletas), e de diversificação da Kasinski (motos acima de 450 cilindradas).
Outros projetos reforçam o segmento de plásticos Luflex – chapa, folha, tira, fita, película de plástico; Nycro Plásticos da Amazônia – artigos de matéria plástica para transporte ou embalagem, pré-forma pet recipiente, chapas, folhas, fitas e películas de plástico auto-adesivas; Plastpel – artigos para transporte e embalagem – todos de implantação, além dos de diversificação e ampliação, das empresas: Masa – subconjuntos para TVs com tela de cristal líquido e de plasma; Cosmoplast – peças moldadas por injeção, móveis de plástico, subconjunto para TV com tela de plasma; Coplast – matéria plástica em grânulos; e ainda os projetos da Ótimo de Concentrados da Amazônia, Fabril e Nacional Filmes, para produção de chapas, folhas, tiras, fitas e películas de plástico, e da R da Amazônia, para peças plásticas por injeção.
Eletroeletrônicos e bens de informática - No segmento de eletroeletrônicos, destacam-se os projetos de diversificação da Philips da Amazônia (auto-rádio), Ecopack (placa de circuito interno montada e controle remoto para aparelhos eletroeletrônicos), Jimmy e Electrolux da Amazônia (unidades evaporadoras e condensadoras para condicionador de ar tipo split) e ainda os de ampliação/atualização da Proview (TV com tela de cristal líquido), e Visum (receptor de sinal de TV via transmissão terrestre – set-top box).
E no segmento de informática, constam projetos de diversificação das empresas: Jimmy (placa de circuito impresso), Envision (microcomputador portátil e UCP de pequeno porte); MCD Indústria e Comércio de Componentes (subconjunto para CPU de pequeno porte); e Amazon PC (UCP de pequeno porte).
Bioindústria – Alguns projetos integram a lista de novos segmentos que surgem na ZFM, tais como o da bioindústria, representado pela empresa Amazongreen, para produção de condicionador, sabonete, óleo hidratante, perfume, preparações para a pele e xampu. Já o setor de agroindústria no Amazonas terá o suporte da Brasjuta para produção de tecidos de fibra, sacos e fios de fibra de juta, o da Meireles & Munin, para fabricação de sorvete, e o da AP Indústria de Bebidas, para produção de água mineral.
Vale destacar que a Brasjuta é um marco na retomada da indústria de juta, com forte reflexo no interior do estado, principalmente em Manacapuru, fortalecendo toda a cadeia produtiva da fibra e gerando emprego e renda para trabalhadores do campo e da própria indústria de beneficiamento. A empresa é fruto da parceria entre o Governo do Estado do Amazonas, através da AFEAM´- Agência de Fomento do Estado do Amazonas e a família Guerreiro, fundadora da antiga BrasilJuta, o que lhe confere experiência no ramo para investimento. A BrasilJuta foi durante muitos anos, a maior indústria no Amazonas.
Na área de prestação de serviços, há projetos para: locação de caminhões, da N Schopan; contrução e montagem elétrica, da Conin Contrução e Montagem; e de funilaria e pintura, da Murano.