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Alunos da Ufam-Itacoatiara e da UEA finalizam agenda do Programa Zona Franca de Portas Abertas em novembro
Caloi foi uma das três empresas a receber visitas esta semana pelo Zona Franca de Portas Abertas (Fotos: Rosângela Alanís/Suframa, Divulgação/Samsung, BIC e Caloi)
Duas instituições de ensino superior do Amazonas participaram esta semana do "Zona Franca de Portas Abertas", realizando visitas às fábricas da BIC, Caloi e Samsung. As duas ações finalizaram a agenda do mês de novembro do programa, que é coordenado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e visa, entre outros objetivos, aproximar os jovens estudantes do ambiente industrial, além de divulgar o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).
As visitas foram realizadas por acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET), sediado no município de Itacoatiara (a 170 quilômetros de Manaus), e por alunos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), dos cursos de Ciências Contábeis, Engenharias Elétrica, Mecânica, de Produção, e de Controle de Automação.
Nesta sexta-feira (29), parte do grupo formado por 31 alunos da Ufam dividiu-se entre as visitas às instalações das fábricas de bicicletas da Caloi e de televisores, smartphones e condicionadores de ar da Samsung. Na oportunidade, os estudantes puderam verificar de perto as linhas de produção das duas fábricas, bem como obtiveram algumas informações sobre os produtos, processos produtivos e a cultura corporativa dessas empresas, em especial no que se refere à gestão ambiental.
Na fábrica de bicicletas da Caloi, além de percorrer as linhas de produção, os visitantes tiveram acesso às estações de tratamento de efluentes industrial e biológico, e puderam verificar todo o processo de gestão de resíduos implementado pela empresa.
Na Samsung, além de conhecer de perto os processos tecnológicos envolvidos na fabricação dos televisores, smartphones e condicionadores de ar, e os robôs autônomos nas linhas de produção, os acadêmicos também tiveram informações adicionais sobre a estação de tratamento de efluentes.
Para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Ufam/Itacoatiara, professor Rodrigo Couto Alves, que acompanhou a visita à Samsung, o contato com o chão de fábrica é muito importante para os alunos, que estão se preparando para ingressar no mercado de trabalho. “Foi uma experiência rica e muito produtiva para todos e com certeza vamos dar continuidade à parceria com a Suframa no Programa Zona Franca de Portas Abertas”, destacou.
Produtiva
A professora Mariana Batista, que acompanhou a visita à Caloi, agradeceu a oportunidade e ressaltou que esse tipo de visita técnica é muito produtiva, para que os estudantes possam ampliar as oportunidades no mercado de trabalho. “Alguns de nossos alunos egressos atuam em empresas do Polo Industrial, e esperamos que mais alunos tenham essa oportunidade”, afirmou.
Ligação direta
A turma de 20 alunos da UEA visitou as instalações das fábricas de isqueiro e acendedor, barbeador e material escolar da BIC, na última terça-feira, 26, encerrando uma programação de cinco visitas ao longo do ano organizada pelo professor doutor-adjunto da Escola Superior de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Juliano Milton Kruger.
Juliano Kruger destaca a importância dos alunos da UEA conhecerem o modelo Zona Franca e o Polo Industrial de Manaus, não apenas para verem de perto os processos produtivos, mas também porque a universidade tem uma ligação direta com o PIM, uma vez que a UEA é mantida com o repasse de 1% do faturamento das empresas incentivadas. “As visitas às fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) já fazem parte das atividades extraclasse das disciplinas de Empreendedorismo e Administração dos cursos de Engenharia e de Ciências Contábeis. Nosso objetivo é criar um programa específico na UEA para facilitar a organização de grupos de outros cursos da universidade e institucionalizar as visitas como uma atividade extensionista no âmbito da UEA”, afirmou o professor.