Método: Derivativo
Esse método geralmente é utilizado por instituições que se baseiam no controle de produtividade, utilizando sistemas ou outras formas de sistematização e uso de informações. Trata-se daquelas organizações cujo trabalho é predominantemente processual e de rotina, com ciclos previsíveis e rígidos (exemplo: auditorias, processamento de benefícios etc.).
Neste caso, a aplicação do método derivativo se torna um trabalho adicional de sistematização para dimensionamento do produto e das atividades cujas parcelas encontram-se diluídas nesses sistemas e outras formas de armazenamento da informação.
O maior erro, nesse método, é a migração direta das informações dos sistemas, das planilhas etc., na forma em que se encontram, para a tabela de atividades.
Procedendo de forma direta, teremos distorções, como:
- igualdade entre tempo de relógio e tempo-equivalente (previsto na tabela de atividades);
- tempos muito curtos para atividades que, na verdade, são de nível inferior ou parcial;
- gigantismo do plano de trabalho, porque a composição para gerar o produto real será volumosa;
- dificuldade de evolução pela rotina, ou seja, a tabela de atividades promove a rotina e não permite caracterização do todo para alterações na tabela; e
-
esforço de sistema e de tempo administrativo para montagem do plano, mesmo que isso seja automatizado.
Vantagem: rapidez
Desvantagem: maior risco de distorções, menos participativo, tabela enrijecida e com dificuldade de revisões.