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Essa página apresenta produção científica recente para promover a discussão e o debate sobre o Programa de Gestão e Desempenho. As referências elencadas não necessariamente refletem as opiniões ou posições deste órgão ou daqueles que o gerenciam, tampouco implica endosso ou aprovação do conteúdo apresentado.
Os leitores são incentivados a utilizar seu próprio julgamento ao avaliar as informações apresentadas e considerar várias fontes ao formar suas próprias opiniões sobre o Programa de Gestão e Desempenho.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 9 DE NOVEMBRO DE 2023
Programa de Gestão e Desempenho
Avalia o desenvolvimento e os desafios do PGD, enfatizando seu papel na transformação da gestão da força de trabalho do governo e na promoção de sistemas digitais inovadores para aprimorar a entrega de serviços públicos.
Vasconcelos, J. A. F. C. de. (2023). Teletrabalho e produtividade em uma organização pública: Uma análise com uso de escore de propensão em modelos de diferenças das diferenças [Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília].
de 2019 e 2020, avaliou a relação entre produtividade e teletrabalho, encontrando uma associação positiva. No entanto, questões como o motivo da manutenção da produtividade no teletrabalho e a validade da variável produtividade foram levantadas. A pesquisa aponta para a necessidade de estudos futuros e validações em diferentes contextos para fortalecer os resultados.
Explora os impactos do teletrabalho e do Programa de Gestão de Demandas (PGD) nos servidores públicos da Fundacentro. Tenta compreender como essa abordagem afeta o significado do trabalho e a saúde dos servidores, com base em entrevistas qualitativas.
Analisou a experiência de advogados públicos federais em teletrabalho durante a pandemia. Os resultados indicaram que o teletrabalho oferece flexibilidade e qualidade de vida, mas apresenta desafios que exigem disciplina e apoio coletivo. As reuniões virtuais foram preferidas, apesar de desafios na comunicação.
Apresenta o impacto da implementação do teletrabalho no Instituto Federal Baiano, Campus Governador Mangabeira, com base na percepção dos funcionários. Os resultados indicam que a implementação do teletrabalho ocorre de maneira não estruturada e não sistematizada, prejudicando a gestão do conhecimento e o aprendizado organizacional. Recomenda-se uma pesquisa futura comparando a implementação do teletrabalho entre diferentes campi do IF Baiano e avaliando os efeitos ergonômicos e psicológicos do teletrabalho.
Analisa a aplicação do Framework dos 4Is da aprendizagem organizacional no contexto do teletrabalho nas Universidades Federais brasileiras, promovido pelo Programa de Gestão e Desempenho (PGD). O trabalho propõe um "Instrumento de Avaliação e Implementação da Aprendizagem Organizacional no Teletrabalho" para aprimorar a aprendizagem e otimizar as atividades laborais, visando benefícios institucionais.
Apresenta os desafios identificados, no Ministério das Comunicações, para implementação do Programa de Gestão e Desempenho.
Conclui que, de modo geral, os servidores da AGU estão muito satisfeitos com o teletrabalho no PGD. A grande maioria dos entrevistados considera que os benefícios ensejam em flexibilidade em melhorias na qualidade de vida com o teletrabalho superam as desvantagens do isolamento social e o acúmulo de tarefas domésticas em casa.
Analisa a implementação inicial do Programa de Gestão e Desempenho. Os resultados mostram elementos que indicam a efetividade do programa, como melhoria do desempenho e qualidade de vida no trabalho, mas também destacam limitações, como falta de capacitação e supervisão.
Aguiar, S. F. B. de, Oliveira, F. B. de, Hryniewicz, L. G. C., & Sant’Anna, A. de S. (2023). Telework and women: Perceptions of work and family life balance. Cadernos EBAPE.BR, 20(8), 836–850.
Bremenkamp, T. G. (2021). Teletrabalho e Programa de Gestão: A contribuição da Controladoria-Geral da União para a administração [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo].
Fincato, D. P., & Carvalho, G. B. J. de. (2018). A implantação do trabalho remoto no âmbito da Procuradoria Geral Federal. Revista da AGU, 17(3), 129–148.
Desempenho e práticas gerenciais
Apresenta as motivações para a transição de carreira de uma posição técnica para uma função gerencial no contexto da administração pública brasileira. Mais especificamente, foram pesquisados advogados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e buscou-se identificar a importância relativa de diferentes fatores na decisão pela assunção de uma função gerencial na organização.
Meta-análise sobre a relação entre virtualidade e eficácia de equipes, com foco em equipes organizacionais e não-organizacionais. Os resultados indicam que a virtualidade não é diretamente positiva ou negativa para a eficácia da equipe. No entanto, em equipes não-organizacionais, a virtualidade tem um impacto negativo significativo. A generalização de resultados de estudos não-organizacionais para equipes virtuais organizacionais é limitada, sendo influenciada por fatores como a amostra e o ambiente de estudo.
O estudo contribui para a gestão do conhecimento, recursos humanos e avaliação de desempenho em um contexto de equipes virtuais.
Este estudo avaliou os efeitos das características do trabalho, como demandas e recursos, no estresse e engajamento dos trabalhadores que frequentemente trabalham em casa. Os resultados destacaram que, para todos os grupos de trabalhadores, as demandas emocionais, a pressão temporal e a carga de trabalho são as principais causas de estresse no trabalho. Além disso, um clima social positivo e justo é o recurso mais influente para promover o engajamento no trabalho, exceto para aqueles que trabalham em casa diariamente. Isso fornece insights para os gestores criarem condições de trabalho saudáveis para os funcionários que fazem teletrabalho.
Este artigo explora os fatores que influenciam a participação e o abandono de arranjos de trabalho flexíveis (FWA) por funcionários públicos coreanos, após a implementação da política Smartwork. O estudo considera fatores gerenciais, fatores relacionados às tarefas e características individuais. Resultados indicam que o apoio dos supervisores para equilibrar trabalho e vida pessoal aumenta a participação em e reduz o abandono. Por outro lado, uma cultura organizacional hierárquica é um obstáculo para a participação em teletrabalho e aumenta o abandono.
Realiza uma revisão abrangente de 131 estudos empíricos sobre controle organizacional no contexto do trabalho remoto. Ele aborda os desafios apresentados pelo trabalho remoto, especialmente no contexto da pandemia de COVID-19. A pesquisa explora a relação entre o controle organizacional e o trabalho remoto, lançando luz sobre as implicações da distância física em diversos domínios de controle, enfatizando a importância desse conhecimento para as organizações que estão fazendo a transição para arranjos de trabalho remoto. O estudo enriquece a compreensão de como o trabalho remoto impacta o controle organizacional e fornece insights valiosos para os profissionais.
Analisou a satisfação dos funcionários federais americanos com programas de teletrabalho, enfocando o comprometimento da liderança com o teletrabalho e a cultura orientada para resultados. Com base em dados de pesquisas realizadas em 2008 e 2015, o estudo constatou que o comprometimento da liderança, a cultura orientada para o resultado e a implementação da Lei de Aprimoramento do Teletrabalho de 2010 tiveram papéis significativos no aumento da satisfação dos teletrabalhadores federais com esses programas.
Revisa estudos de intervenção sobre o impacto do teletrabalho e outras práticas flexíveis na saúde dos funcionários e no desempenho organizacional. Explora-se se essas práticas resultam em benefícios mútuos ou conflitos entre organização e funcionários, destacando a importância da natureza dessas iniciativas.
Trata da questão da regulamentação do teletrabalho para juízes a partir de uma evolução do instituto na iniciativa privada e pública. Defende a viabilidade desta regulamentação de forma ampla ante os avanços implementados pelo CNJ referentes à Justiça 4.0.
Analisa os desafios e oportunidades do teletrabalho durante a pandemia na Advocacia-Geral da União (AGU). Os servidores perceberam benefícios, como eficiência e flexibilidade, mas também desafios, incluindo despesas adicionais e problemas de comunicação. Para aprimorar o teletrabalho, os servidores recomendaram maior disponibilidade, treinamento e reuniões regulares, destacando a importância da proximidade com a instituição para uma transição eficaz para o trabalho remoto.
A pesquisa, com profissionais em teletrabalho, identificou que a satisfação está relacionada à perceção de elementos sociais e técnicos, sugerindo que ajustes nesses fatores podem influenciar positivamente o desempenho profissional remoto.
Apresenta o impacto do trabalho remoto na Diretoria do Ministério Público de Contas do Amazonas durante a pandemia. Os resultados indicam que, contrariamente à literatura, o teletrabalho não resultou em maior produtividade, mas os servidoros conseguiram conciliar eficazmente as atividades domésticas e profissionais, mostrando impactos comportamentais diferenciados.
Este estudo investiga as percepções de servidores do Poder Judiciário e Ministério Público da União sobre a adaptação ao teletrabalho durante a pandemia de Covid-19. Utilizando um método qualitativo-quantitativo, os dados foram analisados à luz dos impactos nas relações trabalho/família e nas relações profissionais/organizacionais. A pesquisa destaca aspectos positivos e negativos na adaptação ao teletrabalho, apontando potenciais melhorias e ajustes no modo como os serviços são prestados.
OECD (2023). Teleworking through the gender looking glass: Facts and gaps OECD Social, Employment and Migration Working Papers, Vol. 285).
Faz uma revisão dos dados e pesquisas existentes sobre a dimensão de gênero do teletrabalho. Encontra efeitos mistos do teletrabalho nas desigualdades entre trabalho e vida, na diferença salarial de gênero e nas disparidades de gênero na progressão de carreira. .
Argumenta que o retorno obrigatório ao escritório está levando a altas taxas de demissões e insatisfação entre os funcionários. Considera que a flexibilidade no trabalho é agora crucial para a retenção de talentos, com a maioria dos funcionários dispostos a deixar seus empregos se as políticas flexíveis forem encerradas. Além disso, os vieses cognitivos, como o status quo e a ancoragem, influenciam as decisões dos funcionários em relação à flexibilidade no trabalho.
Visa determinar o impacto da virtualidade percebida nas dinâmicas e resultados das equipes. Os dados foram coletados de 315 indivíduos que trabalham em equipes virtuais no setor de tecnologia da informação na Índia. Os resultados destacam a importância da capacitação psicológica e do gerenciamento de conflitos na gestão de equipes virtuais, e como a virtualidade percebida afeta os resultados da equipe, como desempenho, satisfação e bem-estar subjetivo. Este estudo contribui para o entendimento das variáveis psicológicas associadas ao trabalho em equipe em equipes virtuais e tem implicações práticas e sociais ao orientar o design e sustentabilidade de equipes virtuais e soluções interativas no espaço virtual.
Argumenta que o teletrabalho no serviço público federal americano melhorou a satisfação no trabalho, as oportunidades de avanço na carreira, o tratamento igualitário e a relação com supervisores e colegas. Aponta, contudo, ser crucial que os supervisores desenvolvam habilidades de comunicação e monitoramento online para lidar com essa nova realidade e evitar resistência e aumento da rotatividade.
Durante a pandemia de COVID-19, houve uma variação significativa na adoção do trabalho remoto em economias em desenvolvimento. O aumento na quantidade de dias de teletrabalho por semana variou de 0,7% a 17,6% em 10 países em desenvolvimento. A diferença de renda associada ao teletrabalho desapareceu temporariamente no início da pandemia. Modelos sugerem que a preferência pelo teletrabalho depende em grande parte do nível educacional dos trabalhadores. A sustentabilidade do teletrabalho nesses países pode depender de obstáculos ao teletrabalho, especialmente para trabalhadores menos educados, e de fatores econômicos mais amplos.
Análise da União Europeia revela que as mulheres eram menos propensas a serem teletrabalhadoras em comparação aos homens, e essa disparidade persistia mesmo após considerar a segregação ocupacional. O estudo estima que ainda existe uma diferença de gênero de 10% no teletrabalho. Para as mulheres, trabalhar em meio período e no setor privado estava associado a menos teletrabalho, mas não para os homens. Características do país desempenham um pequeno, mas significativo, papel na incidência de teletrabalho.
Este estudo, baseado em um conjunto de dados exclusivo de cerca de 1.400 empresas de manufatura francesas, oferece informações sobre o uso de teletrabalho por essas empresas em 2019. Os resultados mostram que as empresas que adotaram o teletrabalho apresentaram uma Produtividade Total dos Fatores substancialmente maior do que aquelas que não o fizeram. Além disso, o estudo revela uma relação não linear entre a extensão do uso do teletrabalho e a produtividade. Esses resultados descritivos estão alinhados com pesquisas e experimentos recentes com trabalhadores, fornecendo informações valiosas e detalhadas em nível de empresa para a discussão em curso sobre o teletrabalho e seu potencial impacto na produtividade.
O estudo utiliza um conjunto abrangente de dados longitudinais, incluindo a frequência do teletrabalho e tipos de satisfação. Os principais resultados da análise indicam: (1) uma relação positiva entre a satisfação no trabalho e a frequência do teletrabalho, bem como a satisfação na vida, (2) o efeito do teletrabalho na satisfação no trabalho e na vida foi maior no caso em que a frequência era inferior a 50%, (3) a satisfação no trabalho e na vida dos funcionários regulares foi afetada pela frequência do teletrabalho em todos os casos, e, para funcionários não regulares, seus efeitos foram observados nos casos de menor frequência, ou seja, menos de 50%, e nos casos irregulares, (4) o aumento da satisfação com o cuidado infantil por meio do teletrabalho foi observado em funcionários do sexo masculino em vez de funcionários do sexo feminino.
Analisa o impacto do teletrabalho para pessoas com deficiência durante a pandemia, considerando a aceitação pelos empregadores. Antes da pandemia, os trabalhadores com deficiência eram mais propensos a teletrabalhar, mas durante a pandemia essa tendência se inverteu devido à distribuição ocupacional. Mercados de trabalho mais restritos favorecem pessoas com deficiência em empregos de teletrabalho, especialmente aquelas com deficiências visuais e dificuldades em atividades diárias em casa. O estudo sugere que, durante a recuperação, mercados de trabalho mais ajustados podem ampliar as oportunidades de teletrabalho para pessoas com deficiência.
Matéria muito debatida. Argumenta que a pandemia evidenciou que o trabalho remoto é eficaz, enquanto alguns líderes exigem o retorno ao escritório. Em contraposição, muitos argumentam que esse retorno não é necessário e, na realidade, expõe ineficiências e problemas de gestão no ambiente de trabalho tradicional.
Artigo analisou a não utilização de programas de teletrabalho por funcionários elegíveis, usando dados do Federal Employee Viewpoint Survey de 2013. Descobriu-se que liderança com foco na diversidade reduz a não participação no teletrabalho por parte de funcionários elegíveis e dispostos a teletrabalhar. O efeito é ainda mais positivo quando a supervisora é uma mulher, aumentando a participação em programas de teletrabalho entre funcionários públicos nos Estados Unidos.
Essa revisão da literatura sobre teletrabalho aborda questões sobre quem participa, por que o fazem e quais são os resultados. Argumenta que há poucas evidências claras de que o teletrabalho aumenta a satisfação e produtividade no trabalho. Recomenda considerar impactos em níveis de grupos e organizações, reavaliar as razões para o teletrabalho e enfatizar a construção teórica e conexões com teorias organizacionais para obter insights mais ricos.
Shin, B., El Sawy, O. A., Sheng, O. R. L., & Higa, K. (2000). Telework: Existing research and future directions. Journal of Organizational Computing and Electronic Commerce, 10(2), 85–101.
Analisa a literatura existente sobre teletrabalho, destacando suas fraquezas, como a falta de metodologia robusta, um foco desproporcional em questões pessoais dos teletrabalhadores. Recomenda que pesquisas futuras adotem metodologias mais rigorosas.
Essa pioneira referência oferece uma análise cuidadosa e abrangente dos aspectos econômicos, sociais e legais do teletrabalho, explorando perspectivas individuais, análises políticas e gerenciais. Utilizando evidências empíricas de três importantes pesquisas europeias, os autores, especialistas em teletrabalho, argumentam que, embora o teletrabalho em tempo integral possa não se tornar uma realidade para a maioria, estava-se entrando na era do "escritório elusivo", onde poucos empregos serão inteiramente inalterados.
Aborda as transformações no mundo do trabalho, destacando a constante oposição entre o digital e o analógico, o antigo e o atual, o trabalho coletivo e o individual. Reconhece a importância de cuidar das relações individuais e coletivas diante das mudanças, especialmente no contexto do teletrabalho, de forma a atender às novas demandas do mundo do trabalho, a valorizar o conhecimento e experiência dos trabalhadores e a promover a saúde no teletrabalho, com diretrizes e recomendações para sua implementação na Fiocruz.
Buscou entender o efeito do teletrabalho em distúrbios musculoesqueléticos (DME) durante a pandemia de COVID-19. Dos 205 estudos identificados, 25 foram incluídos. A maioria usou questionários validados para avaliar DME, mas o risco de viés foi alto. A dor lombar e no pescoço foi mais relatada. Alguns estudos indicaram aumento na prevalência ou intensidade da dor, enquanto outros não. Resultados conflitantes foram encontrados, sugerindo que fatores organizacionais e ergonômicos podem influenciar os DME relacionados ao teletrabalho. Recomenda-se futuras pesquisas longitudinais considerando esses fatores e o status socioeconômico.
A dissertação aborda a avaliação da qualidade de vida no trabalho entre servidores da UNILA, utilizando um questionário estruturado que toca na modalidade de trabalho (teletrabalho). A análise revela que os servidores, em sua maioria do sexo feminino, com idade entre 31 e 40 anos e sem cargos de chefia, apresentam níveis satisfatórios de qualidade de vida no trabalho, com foco em áreas pessoais e profissionais. O estudo destaca a importância dessas conclusões para a instituição e para a administração pública, além de contribuir para o entendimento e avaliação da qualidade de vida no trabalho.
Este estudo avaliou a relação entre o deslocamento diário para o trabalho e problemas de saúde mental em trabalhadores. Foi realizado com 294 trabalhadores em Mairena del Aljarafe, Espanha. Os resultados mostram que usar um veículo motorizado privado e passar mais tempo no deslocamento estão relacionados a uma saúde mental pior. Portanto, promover o uso de transporte público e ativo e melhorar a gestão do tráfego pode ajudar a reduzir os problemas de saúde mental relacionados ao deslocamento.
Defende que o teletrabalho oferece flexibilidade temporal e espacial, mas também pode resultar em conflitos entre as demandas do trabalho e da família.
Analisa a hiperconexão resultante do teletrabalho de professores durante a pandemia, considerando-o como possível causa de dano. A pesquisa explora se essa mudança configura um dano existencial individual ou coletivo, com base no conceito de sociedade do desempenho de Byung-Chul Han.
Explora os impactos do teletrabalho e do Programa de Gestão de Demandas (PGD) nos servidores públicos da Fundacentro. Tenta compreender como essa abordagem afeta o significado do trabalho e a saúde dos servidores, com base em entrevistas qualitativas.
Visa orientar e fomentar a promoção da saúde e qualidade de vida do servidor no teletrabalho.
Argumenta que regulamentações que respeitem a autonomia dos trabalhadores e promovem a confiança entre empregadores e funcionários são essenciais para um programa de teletrabalho sustentável.
Apresenta como as mudanças no teletrabalho durante a pandemia da COVID-19 afetaram a atividade física dos trabalhadores nos Estados Unidos. Descobriu-se que tanto aqueles que aumentaram quanto aqueles que reduziram o teletrabalho relataram diminuição na atividade física, transporte ativo e uso de parques e caminhadas. A pesquisa sugere que as mudanças no volume de teletrabalho podem afetar a participação em atividades físicas, e os empregadores e as políticas públicas devem considerar esse impacto nas estratégias de bem-estar dos trabalhadores.
Identificam as normas jurídicas publicadas nos anos de 2020 e 2021 para regular o teletrabalho em saúde no Brasil, analisando os temas relacionados ao teletrabalho, como tempo da jornada de trabalho, ergonomia, ambiente laboral e segurança e saúde do trabalhador. Os resultados mostraram 113 normas vigentes sobre o teletrabalho em saúde, sendo mais da metade delas publicadas em 2020. No entanto, foram identificadas poucas normas que abordavam aspectos relacionados ao tempo da jornada de trabalho, ergonomia, ambiente laboral e segurança e saúde do trabalhador. A discussão ressaltou a falta de dispositivos na regulação do teletrabalho em saúde para proteger os direitos dos trabalhadores e pacientes e garantir condições favoráveis ao seu exercício. Concluiu-se que é necessário acompanhar atentamente as normas relacionadas ao teletrabalho em saúde para uma análise crítica e constante aperfeiçoamento da regulação.
O artigo sintetiza estratégias baseadas em evidências para melhorar a segurança, saúde e bem-estar ocupacional dos teletrabalhadores, abordando os desafios comuns associados ao teletrabalho
Wu, H., Chang, Y., & Chen, Y. (2024). Greenhouse gas emissions under work from home vs. Office: An activity-based individual-level accounting model. Applied Energy, 353, 122167.
Analisa o impacto do teletrabalho nas emissões de gases de efeito estufa e no consumo de energia, com ênfase em casa, transporte e tecnologia. Um estudo-piloto com 11 participantes em Ottawa, Canadá, revelou que o transporte, aquecimento e resfriamento domésticos representam mais de 94% do consumo de energia relacionado ao teletrabalho, enquanto equipamentos de escritório em casa, iluminação e tecnologia da informação contribuem com os restantes 6% (menos de 2% das emissões de gases de efeito estufa). O estudo sugere que, excluindo os escritórios dos empregadores, o teletrabalho provavelmente reduz o consumo de energia e emissões de gases de efeito estufa em comparação com os arranjos de trabalho tradicionais, mas o resultado depende das escolhas pessoais, rotinas e dinâmicas domésticas.
Este estudo analisou as emissões relacionadas a edifícios devido ao teletrabalho na Inglaterra, usando dados de 2008 a 2022. Constatou-se que os teletrabalhadores na Inglaterra têm emissões significativamente mais altas do que os não teletrabalhadores. A frequência do teletrabalho (3-5 dias/semana) pode levar a uma variação nas emissões de 3% a 17%, dependendo de fatores como a área aquecida, tempo de aquecimento e temperatura desejada. A área aquecida tem o maior impacto nas emissões de edifícios, seguida pelas horas de aquecimento, isolamento das paredes e eficiência do sistema de aquecimento.
Cultura organizacional e outros tópicos
Empresas que já eram remotas antes da pandemia argumentam que é possível construir e manter uma cultura organizacional de sucesso no trabalho remoto, exigindo criatividade e intencionalidade. A flexibilidade, produtividade e acesso a um maior pool de talentos são alguns dos benefícios citados pelas empresas que adotaram o trabalho remoto.
Analisa a relação entre o trabalho remoto e a cultura organizacional, destacando o impacto em áreas como identificação organizacional, socialização, compartilhamento de conhecimento, rotatividade de funcionários e produtividade. Além disso, explora as condições contingentes que moderam essa relação, incluindo fatores sociais, tecnológicos e normativos. Com base em conhecimentos existentes, o capítulo apresenta um modelo para criar uma cultura organizacional alinhada com a nova realidade de maior utilização da tecnologia.
A cultura organizacional de uma empresa é um dos ativos mais valiosos em risco durante a pandemia da COVID-19. A mudança para o trabalho remoto pode afetar a coesão cultural e o engajamento dos funcionários. Para mitigar esses riscos, o texto propõe medir os elementos-chave da experiência do funcionário e monitorar constantemente a cultura para garantir que ela permaneça forte, mesmo no ambiente de trabalho remoto.