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RECONHECIMENTO
MGI conquista 5º lugar no índice do TCU que avalia práticas de governança, sustentabilidade e gestão
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) alcançou a quarta posição no iESGo 2024 – Índice ESG (Environmental, Social and Governance), realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O ministério alcançou 67,3% de adesão às práticas de governança, sustentabilidade e gestão.
O levantamento do TCU envolveu 387 organizações públicas federais e outros entes jurisdicionados ao tribunal. O instrumento de pesquisa foi gerado a partir da reformulação do questionário do antigo índice integrado de governança e gestão públicas - iGG, que passou a integrar a avaliação dos processos de governança e gestão com os de sustentabilidade ambiental e social.
A avaliação baseou-se em um questionário de autoavaliação composto por 101 questões e mais de 495 itens, abrangendo temas como liderança, estratégia, controle, gestão de pessoas, tecnologia da informação, sustentabilidade ambiental e social, entre outros. O questionário foi enviado pelo MGI em abril de 2024, e os resultados foram publicados pelo TCU no último mês.
De acordo com dados do tribunal, o ministério apresenta bons resultados referentes a governança, liderança, estratégia, controle e gestão pública. No indicador "Governança Pública Organizacional - Capacidade em estabelecer o modelo de governança", o Ministério alcançou nota máxima em todos os itens avaliados: estabelecimento do modelo de governança; estruturação interna de governança da organização estabelecida; e adequado balanceamento de poder para tomada de decisões críticas.
A avaliação positiva reflete o modelo de governança da pasta, que está estruturado em uma rede de colegiados, tendo o Comitê Ministerial de Governança (CMG) como a principal instância de governança do órgão. Vinculados ao CMG, a estrutura de governança comporta ainda outros cinco Comitês Temáticos de Apoio à Governança – responsáveis pela definição de políticas e diretrizes de temáticas transversais, como: compras e contratações estratégicas; governança digital e segurança da informação; integridade, transparência, acesso à informação, riscos e controle, proteção de dados pessoais e, por fim, sistemas estruturantes de gestão de pessoal.
Conforme o relatório do TCU, o MGI ainda enfrenta desafios em relação à sustentabilidade ambiental e social, assim como as demais organizações avaliadas. Segundo o Tribunal, os índices recentemente incorporados apresentaram menor maturidade, mas a expectativa é que haja melhorias contínuas nos próximos ciclos de avaliação.
Entre as respostas organizacionais ao diagnóstico apresentado pelo iESGo, o MGI já iniciou o planejamento de ações, como a elaboração de um plano de logística sustentável, um processo de gestão de continuidade do negócio e a avaliação contínua de sua estratégia. Essas medidas visam a aprimorar os índices de governança e gestão nos próximos anos. O relatório também indicou áreas de oportunidade, como a gestão de pessoas e contratações, nas quais o MGI poderá avançar.