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AÇÕES INTEGRADAS
Secretaria participa de reunião da Comissão de Vigilância em Saúde do Mercosul
A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) participou, entre segunda e quinta-feira (2 e 5), de reunião da Comissão de Vigilância em Saúde do Mercosul (COVIGSAL). O encontro, que acontece até amanhã (6), tem o objetivo de promover ações integradas para o monitoramento e vigilância da covid-19, o que inclui o acompanhamento da vacinação entre os países do bloco além do controle de doenças de transmissão vetorial no Mercosul.
Participaram do evento representantes da saúde da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Durante o encontro on-line, os representantes compartilharam dados e informações sobre a situação epidemiológica bem como boas práticas implementadas em cada um dos países sobre eventos de saúde priorizados pelo Mercosul, a partir de acordo estabelecido em regulamento da comissão.
Foram apresentados os quadros epidemiológicos de doenças como: dengue, zika, chikungunya, doença de Chagas, hepatites, tuberculose, mpox, hantavirose, leishmaniose visceral e tegumentar, malária, covid-19 entre outras.
A secretária da SVSA, Ethel Maciel, ressaltou que este encontro é importante para ampliar a discussão a respeito da situação da vigilância em saúde na América Latina. "Esta reunião tem o objetivo de alcançarmos um consenso sobre as informações e dados de monitoramento do Mercosul. O fortalecimento da saúde pública na região é essencial para que possamos colaborar na melhoria contínua da saúde para todos”, observou a secretária.
Plano de Trabalho 2025-2026
Na reunião, foram definidas as prioridades e atividades estratégicas a serem trabalhadas ou implementadas pela COVIGSAL durante o biênio 2025-2026. Entre as ações acordadas, estão a realização de uma oficina regional sobre vigilância entomológica; a edição periódica do Boletim de Vigilância do Mercosul; o estabelecimento de uma cooperação estratégica com a Rede de Programas de Epidemiologia de Campo na América do Sul – REDSUR; um aprofundamento das ações iniciadas e em curso sobre resistência antimicrobiana, e estratégias conjuntas de imunização e sobre arboviroses; e o intercâmbio permanente de boas práticas entre os países, no sentido de fortalecer as respostas às distintas enfermidades, principalmente em relação às emergências de saúde pública na região e no mundo.
João Moraes
Ministério da Saúde